quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O video mostra que a sonorizaçao não é apenas uma trilha sonora, é um dos elementos fundamentais num filme, novela, um programa,etc.
O som tambem é utilizado para criar um ambiente de terror , romantico , entre varios outros.Ou seja o som complementa a imagem de forma que as vezes não é necessario mostra a imagem apenas o som para que o telespetador cria a imagem.
Apesar da sonorizaçao ser muito importante sao poucos os que se dedicam a ela , na minha opinao talvez seja porque para muitos a imagem vale mais que mil palavras(som).Mas quando a sonorizaçao é bem feita ela traz uma nova vida e valoriza qualquer produçao seja no cinema quanto na televisao, alida a imagem.Exemplo disso é o filme psicose de Alfred Hitchcok e priciplamente cena do banheiro que sem a os efeitos sonoros e a trilha sonora na teria a mesma emoçao e clima.
Yasmine Cunha
Comentário sobre o programa “Oficina de vídeo”

O documentário tratou basicamente sobre o som como elemento nas produções audiovisuais. O principal o aspecto abordado foi a sua importância enquanto signo. Em determinado momento um dos estudiosos entrevistados chega a dizer que “a linguagem sonora é independente das outras linguagens”. Ainda que tenha considerado essa observação um tanto quanto exagerada, já que acredito que a linguagem do som é complementar à da imagem no “audiovisual”, é indiscutível que o som tem grande importância na transmissão da mensagem ao receptor. Por meio dele, é possível enfatizar as intenções de um autor e direcionar o olhar do receptor. Além disso, pode até reduzir os custos de uma produção, como nos casos das cenas “fora de quadro”. Tudo isso ocorre porque, de acordo com um dos estudiosos entrevistados “o som capta e o cérebro interpreta”. Assim, apenas o som pode sugerir ao espectador determinado acontecimento, mesmo que ele não tenha sido gravado ou filmado.Isso só confirma que o som funcionado como um código que transmite ao receptor um todo de significado para o receptor.

(por Graziela Sayuri Araújo Kazaoka)

Oficina de Vídeo

O programa da TV Senac refere-se à importância do som no interior de uma obra audiovisual, ressaltando a função do som de fornecer à imagem os tons dramáticos necessários, de acordo com a intenção do discurso daquele responsável pela concepção da obra. Também retrata, a importância do som por sua excelência, isto é, o som como linguagem independente. O profissional que lida com os procedimentos de sonorização deve apresentar um repertório no que diz respeito aos gêneros radiofônicos e aos gêneros musicais como um todo, também deverá estar apto a interagir com os equipamentos de captação, mixagem, etc., cada vez mais refinados pelo avanço tecnológico. Interessante a questão levantada através de um dos depoimentos no qual o profissional destaca o termo "ouver". Numa sociedade condicionada e saturada pela imagem, é difícil parar para pensar nos processos de sonorização, refletir sobre o papel do som no cotidiano, bem como dissociar os dois componentes (imagem e som), assim como é raro o interesse, no âmbito de um curso de graduação em audiovisual, a atuação posterior no mercado de trabalho como profissional de som.

Lucas Mendes Martini

Programa Oficina de Vídeo

O programa é de cunho educativo e tem como intuito mostrar os aspectos técnicos e profissionais por trás da sonoplastia. Através de depoimentos de profissionais do ramo, são mostrados os prós e contras de se trabalhar com sonoplastia, o mercado de trabalho (citado de forma pejorativa quanto à formação profissional), a evolução dos aparelhos utilizados tanto para a edição quanto para a captura dos sons, algumas técnicas, alguns nomes de grandes sonoplastas, e principalmente, a importância do som em qualquer produção audiovisual (mesmo que em alguns casos seja a própria ausência do som). O som pode ser considerado a “alma” do produto final, sendo de extrema importância a competência e bom senso do profissional responsável por ele.

Ana Carolina Souza.

Um som vale mais que mil imagens

O programa oficina de video, me chamou a atenção a proposta conceituais de over. Eu acho que no anterior actividade se dificultó a minha escolha do film, pelo fato de que é muito difícil separar o ato de ouvir do que o visto. Eu também acredito que em este curso será crucial lembrar que um som pode ser mais forte do que uma imagem, pues o que o ouvido capta o cérebro interpreta.

Se entendio mi portunhol? Espero que si.
Bárbara Campos Pérez

Video sobre sonorização

Assim como o processo de captura de imagem, o processo de sonorização envolve diversos profissionais, uma vez que a manipulação de som necessita de determinados processos técnicos, mas sobre tudo da percepção, do sentido.
A inserção de som auxilia na criação de sentido em uma determinada imagem, completando-o e até mesmo expandindo possibilidades como por exemplo, a inserção de música, que sem dúvida ao se juntar com uma imagem consolida a fusão de duas artes. Nesse sentido, podemos pensar que o processo de musicalização que está inserido no processo de sonorização constitui uma arte que necessita de uma compreensão do campo musical, por isso com foi dito no video, um bom sonorizador deve entender o minimo de musica.
Num ambito geral, o sonorizador necessitade de um treinamento de percepção, que se completa com o aprendizado da técnica.

Marcelo Sgrilli (MAED)

Programa "Oficina de Vídeo"

O programa “Oficina de Vídeo” mostrou a função do som no audiovisual, explicando como ele complementa o vídeo e é fundamental para a compreensão da obra. Profissionais da área deram seus depoimentos sobre técnicas para a sonorização de vídeos, o mercado de trabalho e a tecnologia utilizada. Também foi discutida a relação “ver e ouvir”, um ponto muito importante no estudo do som. Para nós, essas ações estão muito ligadas, e no audiovisual não poderia ser diferente. De uma forma clara, foi mostrada a importância da manipulação do som, ou seja, como é necessário criar também com o áudio.

Carolina Simonassi

Programa Oficina de Vídeo

O vídeo apresenta, de forma rápida, algumas caracteristicas da área de sonorização no audiovisual. Destacando a importância de uma trilha sonora de qualidade, já que o audio é parte essencial da narrativa, e por tanto está nele, também, o significado de cada obra audiovisual. Profissionais deramdepoimentos a respeito de dificuldades na área, como por exemplo a escassez de cursos de especialização em sonorização.
Um dos tópicos mais interessates foi a relação entre "ver" e "ouvir" (o "ouver", como foi dito), mostrando que as duas ações estão extremamente interligadas.

Marina P. Miranda

Programa Oficina de Vídeo

O vídeo comenta o mercado de trabalho dos profissionais do som, o perfil desses profissionais e o processo de formação que ocorre informalmente (adquirindo conhecimento com alguém já experiente na área). O vídeo também destaca a grande importância da trilha sonora no resultado final dos produtos audiovisuais. É indiscutível, então, a relevância desses profissionais num processo de criação, no qual são pensados todos os efeitos sonoros e não somente a parte musical.

Gabriela Furlan

Oficina de Vídeo

O vídeo reforça a idéia da importância do som dentro de uma imagem. O som caracteriza e ambientaliza a cena. No entanto, a profissão de técnico de som (e derivados) ainda não atrai tanto quanto as que envolvem a imagem. O vídeo mostra as oportunidades no mercado de trabalho, as técnicas mais modernas para trabalhar o áudio e defende que mesmo sozinho o som tem uma linguagem própria.

Isabela Castilho
O programa foi interessante para relembrar a importância do som no audiovisual e conhecer melhor o mundo profissional dessa área do audiovisual. O som pode trabalhar tanto para dar uma sensação maior de realidade a imagem, dar o contexto - os sons dos carros, para indicar uma rua agitada - como intensificar emoções. Essa amplitude de sentidos é muito rica e importante para construir uma obra audiovisual. A parte técnica e lado profissional mostradas por alguns profissionais da área, mostra que apesar de uma área menos "nobre" do audiovisual é complexa e cheio de riquezas.


Alexandre Cuboiama

Programa Oficina de Vídeo

O programa tem em seu grande forte incitar o interesse por sonorização audiovisual, a partir da demonstração de seus principais pontos e técnicas e de sua relevância no produto final. Com isso têm-se uma melhor visão de como o som pode ser utilizado não apenas como uma convenção necessária e lógica para demonstrar coesão na obra, mas também como uma arma que pode a modificar dependendo de como é utilizada e do intuito de quem a utiliza.


Carlos Amorim

SOM X SILÊNCIO

Acredito que o que vimos no vídeo, expressa claramente a importância que o som exerce em nossa vida, e particularmente no campo do audiovisual, se retomarmos os primeiros filmes, onde a imagem não tinha a companhia do som, vemos o grande passo tecnológico e evolutivo que demos no sentido de uma maior interatividade.
De fato, o som tem sua importância elevado pela existência de seu oposto, o silêncio, e esse fenômeno físico que mexe com os sentidos é capaz de transformar uma imagem. A interpretação dada à uma cena de um filme, novela, ou qualquer que seja o produto audiovisual a partir da companhia de uma boa trilha sonora, e efeitos sonoros cria uma sensação de satisfação e de fácil assimilação ao espectador, tornando assim, as vezes o som como ponto fácil de reconhecimento e interpretação do que se está passando em cena, tornando assim até possível a não exibição, mas sim a audição do acontecido.
Desta maneira me pergunto então, qual seria a intepretação do mundo das pessoas que tem ou nasceram com problemas auditivos, seriam eles azarados, ou até não-infelizes com isso por poderem criar a sua própria interpretação das coisas que são vistas ao seu redor.
É fato que o som, torna tudo magnífico, e essa magia é capaz de alimentar e transformar a imaginação de qualquer um, até o silêncio, porque ele está totalmente relacionado ao som, pois existe não sua falta.

POSTADO POR JOÃO GUILHERME PERUSSI DE JESUS - MIJÃO.

Importancia não vista

O programa do canal TV Senac sobre a importância da trilha sonora no audiovisual monstrou como o som é parte fundamental da narrativa, mas que é preterido e até mesmo negligenciado. O engenheiro de som entrevistado pontuou um argumento muito importante sobre a trilha sonora, o de que nenhum som esta ali por acaso. Mesmo assim, não sendo uma profissão regulamentada ou que tenha cursos para essa formação e que nao tem o mesmo prestigio que outras partes da produção, ainda assim pessoas, mesmo sem querer as vezes, entram nesta area e surgem bons profissionais que reconhecem a importância da trilha sonora.

por Renan Pesciotta

Vídeo: Oficina de Vídeo

O referente vídeo procura mostrar a importância sonora dentro de uma produção audiovisual, muitas vezes, indiretamente desapercebida pela maioria dos expectadores. Isso porque a sonorização tem por dever levar sensações auditivas, que, por sua vez, tranformam-se em segundas sensações, como por exemplo o medo, ou drama, alegria, paixão, suspense.

Tal som, deve-se ressaltar, não é exclusivamente pautado em questões musicais (trilha sonora). Leva-se em consideração a captação de som direto, utilização de ruídos, etc. Tudo isso é inicialmente exemplificado através de demonstrações audioviduais, ou apenas auditivas, a fim de causar sensações no expectador, além de ter a capacidade de faze-lo ter uma nova e maior percepção da importancia do som.

Além das questões perceptivas, o vídeo conta ainda com a participação de profissionais ligados à área, os quais reafirmam as funções da sonorização, enfatizando o uso das técnicas ligadas às tarefas sonoras. Além de contar com profissionais acadêmicos, o vídeo traz um técnico de mixagem de som televisivo e um engenheiro de som, a fim de esclarecer todo o contexto citado.


por Ana Célia Berto

Programa Oficina de Video

O vídeo apresenta um ponto de vista interessante sobre o cenário audiovisual, mais especificamente sobre os processos de sonorização audiovisual retratando um panorama do perfil dos profissionais da área, as oportunidades de emprego e principalmente ressaltando a importância de uma trilha sonora bem feita e o cuidado com a equalização do som, detalhes que fazem toda a diferença em uma obra.


Felippe Lima

Programa Oficina de Vídeo

O vídeo apresenta de forma breve a importância do som e sua aplicação em produtos audiovisuais. Alguns profissionais comentam, criticamente, como é atuação na área, o funcionamento do mercado de trabalho inclusive a falta de formação especifica.

Aline Santos.

Comentário do video

O que pude observar é o quanto o lado técnico é importante na profissão de técnico de som, juntamente com um "feeling" de cada profissional, muito parecido com a edição de imagens.
Apesar da profissão não possuir o glamour de outras áreas, deixando assim a procura de pessoas que queram se tornar sonoplastas rara, o ensimamento é passado muito dos profissionas mais velhos para os iniciantes, o que eu acho que no final das contas cria profissionais melhores e até mais interessados, mesmo que não sejam muitos.
O video é bem interessante, mas passou apenas uma idéia superficial sobre a profissão, dando um enfoque maior aos equipamentos e mercado de trabalho, sem falar muito sobre o trabalho em si, a arte da trilha sonora ou exemplos.

Maiara Fanti
O som e a imagem são linguagens que foram desenvolvidas pelo homem desde o seu surgimento. Com o cinema, uma nova linguagem surgiu com a união entre os dois elementos, linguagem esta que está tão atrelada em nossa cultura que é normal associar um som com uma imagem.
Entretanto, é comum que a imagem veja mais valorizada do que o som. Prova disso é que existem menos pessoas interessadas em trabalhar em sonorização do que em outras áreas. Mas o som sempre teve um efeito poderoso na sociedade. Para não falar do poder da música em si, os programas de auditório, as radionovelas, programas de notícias do rádio foram grandes sucessos nas primeiras décadas do século XX e influenciaram o comportamento e os rumos da sociedade. Vale lembrar que este poder ainda existe, já que o rádio é o meio de comunicação mais difundido no Brasil.
Na linguagem audiovisual, o som desempenha um importante papel dentro de uma narrativa. O som dirige o espectador para que ele entre em sintonia com a narrativa e torne-a crível. O que seria de uma cena de lutas de espadas, se não houvesse o som dessas espadas? E uma cena de suspense sem nenhum elemento sonoro? Como imaginar os filmes de Chaplin sem suas trilhas sonoras? Vale lembrar que o silêncio é também um efeito sonoro. Assim o som é um elemento fundamental.

Camila Medina

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

LARANJA MECÂNICA - A Clockwork Orange



Laranja Mecânica é um filme de 1971, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Malcolm McDowell, como Alex. Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem, cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de um grupo de arruaceiros que faz horrores por onde passa. A trilha sonora dá um toque contrastante com o filme, pois é composta por música clássica, o que seria inadequado para cenas tão chocantes como esta apresentada. Uma idéia genial de Kubrick. Ao mesmo tempo que faz o público morrer de nojo, consegue estabelecer uma reflexão acerca dos assuntos abordados.

Por Marcella Azevedo

O Rei Leão


“O Rei Leão” tem uma ótima trilha sonora. Todos que assistiram ao filme recordam-se das músicas que, pela história passar-se na África, tem um ritmo bem marcado com bastante percussão. A trilha sonora original é uma das mais famosas feitas pela Disney, e recebeu 2 Oscars, 3 Globos de Ouro e 2 indicações ao BAFTA . A cena inicial tem um bom sincronismo entre o som e a imagem, onde cada nota valoriza os movimentos dos animais, e esses ajudam a dar o ritmo da música. Até chegar ao ponto principal: a apresentação de Simba para todo o reino, personagem que dará rumo ao resto da história.

Carolina Simonassi



Carandiru é história baseada em fatos reais e no livro escrito pelo médico Drauzio Varella (Luiz Carlos Vasconcelos), a qual inicia quando ele resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, vítima de um dos dias mais negros da história do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas.

Dirigida e produzida por Hector Barbenco, a produção conta com grande utilização de captação do som direto, por Romeu Quinto, especialmente no trecho referente à postagem, a fim de tirar a poesia, ao mesmo tempo que insere a melancolia de uma dura realidade vivida dentro do Universo Carandiru. Além disso a Música de André Abjamra, traz tons de melancolia, dor e sofrimento, além de pitadas de sons com ar de mistério, que concedem à obra a visão de Drauzio e de Hector perante a vida dos presidiários, especialmente durante o Massacre do Carandiru.


Ana Célia Berto


A trilogia “Senhor dos Anéis” é reconhecida por sua excelência de sonorização. A trilha é inteiramente original e foi super trabalhosa de se fazer, mas o resultado foi sensacional e é de fundamental importância para dar o “clima” aos filmes. Sem ela, ele^s certamente não seriam os mesmos. Por ser orquestrada, ela traduz bem o ambiente de guerras épicas de cavaleiros com espadas e passa a emoção do ambiente mítico onde a trama se passa. Os efeitos de som também foram super bem produzidos em cada detalhe. Coisas que passam despercebidas, como o som metálico do desembainhar de uma espada, o trote dos cavalos, o som da chuva durante uma batalha, os ruídos de fogo, deslocamento de ar, trituração de corpos, urros de monstros, entre outros tantos, são essenciais para que o espectador entenda aquele momento como sendo real e entre na narrativa. Escolhi justamente a cena de uma guerra, onde esses efeitos podem ser bem notados (assim como a trilha sonora). Ah, tudo bem... eu gosto dessas coisas, fazer o quê?

Ana Carolina.

"Os Pássaros" de Hitchcock




No filme "Os Pássaros", de Alfred Hitchcok, não existe trilha sonora. A fim de criar uma tensão cada vez mais constante, o diretor optou por usar apenas efeitos sonoros e ruídos (feitos a partir de enormes sintetizadores). Tais efeitos sonoros e ruídos foram utilizados, especialmente, no que diz respeito ao som característico dos pássaros. A escolha de Hitchcock ajudou a criar um clima de tensão constante, que uma trilha sonora não conseguiria dar. Bernard Herrmann, grande colaborador do diretor nas trilhas sonoras, foi classificado apenas como consultor sonoro nesse filme.


Larissa Harfuch

TRAILER FUGA



Fuga es una forma de construcción musical, con un procedimiento de creación y estructura muy determinados. Es precisamente esta estructura la que escogió el director chileno Pablo Larraín para dar vida a “Fuga”, una película que narra la historia de un músico que enloquece tocando una rapsodia macabra.


Bárbara Campos Pérez

You take my breath away

The knife é um duo sueco que tem sua música caracterizada pelo uso quase que exclusivo de sons eletrônicos, quase sem instrumentos acústicos e mesmo as vozes passam por tratamento, alem da forte influencia das batidas oitentiscas nas composições da dupla. No clip da música de “You take my breath away” é possível ver sons e imagens atuam em conjunto na caracterização e na linguagem de qualquer obra audiovisual. Não só os efeitos especiais simples e a qualidade da imagem, mas também a música, batidas, efeitos, timbres, vozes remetem também as décadas passadas.

The Knife - You take my breath away



Renan Pesciotta (creu)
Jogo em um time de pessoas que apreciam o clichê, que gostam de sorrir ao final de um filme, que vibra quando a trilha sonora aumenta e toca aquele refrãozinho que faz todo um coletivo falar “orra, mermão, que bonitinho”, aí claro, você levanta da cadeira, se espreguiça, sai do cinema e vai ter um dia mais coloridão. Escolhi a cena de um filme chamado “Rockstar”, que conta a história de um cantor de uma banda cover, e que posteriormente acaba assumindo o posto do seu grande ídolo. O filme é simples, sem inovações musicais ou vanguardas sonoras, mas a grande sacada é ser baseado em uma trama real acontecida com a banda Judas Priest, sendo criado um universo fictício com uma banda de nome fictício, mas que possui músicas compostas especialmente para o filme e executadas por músicos famosos, entretanto, dubladas pelos atores. A cena em questão é a primeira música, do primeiro show do novo vocalista, mesmo com toda a expectativa depositada na nova promessa, um acidente ( que por assim dizer é trash á valer), acontece, todo um clima de incerteza impera no espetáculo, há a volta por cima com umas frases de efeito, a música sobe, e tudo termina legal. É bacana reparar no som na entrada de Chris Cole no palco, a vibração da platéia é contagiante, e o som bate bem forte no expectador. Sem inovações, sem sucessos ou fracassos de bilheteria, a idéia acaba sendo original pela forma como as bandas e seus cancioneiros fictícios/reais se encontram, e pela animação transmitida ao público com toda aquela barulheira contagiante. GUILHERME.

Ensaio sobre a cegueira

No trailer do filme “Ensaio sobre a cegueira”, a partir do momento que a cegueira é declarada uma epidemia, inicia-se um ruído agudo e constante que causa incômodo.
Esse incômodo no público pode ser um recurso utilizado pelo diretor para dois efeitos. Um deles é transmitir a sensação agonizante da perda da visão de uma hora para outra. Do mesmo modo que a cegueira incomoda o afetado, aquele ruído foi usado pra transmitir a mesma sensação só que por meio da audição.
A outra intenção é o público ter a sensação de como um ruído, aparentemente insignificante para os que enxergam, pode incomodar um cego devido a sua sensibilidade auditiva.
( Patrícia Fassa Evangelista)

O filme é Central do Brasil, vencedor do Globo de Ouro em 1999 na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a trilha foi composta por Antonio Pinto e Jaques Morelenbaum. O trecho que eu queria era a cena do final do filme, na qual Dora (Fernanda Montenegro) escreve uma carta para Josué (Vinicius de Oliveira) no ônibus que a leva de São Jesus do Norte, cidade em que deixa o menino na casa de seus irmãos mais velhos. Mas como não encontrei esse trecho com alta qualidade e a trilha aparece com o mesmo tema em várias partes do filme, troquei pela cena do início, na qual aparecem depoimentos de vários clientes de Dora, escritora de cartas.
Escolhi esse trecho porque a trilha, executada somente no piano, se encaixa muito bem na cena, dando um toque a mais de emoção, apesar das imagens e dos depoimentos serem bastante intensos, já que alguns são bem comoventes, pois retratam situações reais, existentes na vida dos tipos populares do Brasil. JOÃO CARLOS.

Pearl Harbor



Pearl Harbor é um filme de guerra baseado na tragédia real ocorrida em 7/dezembro de 1941. O filme é sobre o ataque surpresa do Japão à base militar dos EUA no Hawaii e sobre um triangulo amoroso envolvendo uma enfermeira e dois pilotos. Os fantásticos efeitos de áudio (bombas, aviões, tiros, explosões) contribuem para o impacto dramático do filme. A Sonoplastia é essencial para criar a atmosfera do filme e dar o “clima” de tensão, medo e emoção para audiência.

Bárbara Jacinto

TWIN PEAKS

A trilha sonora, composta por Angelo Badalamenti - habitual colaborador do cineasta David Lynch, tornou-se um sucesso entre os apreciadores da boa música, e aqui não me refiro apenas aos fãs de trilhas sonoras.
Contando com alguns temas com letras de Lynch, a música de Twin Peaks teve boa aceitação pelo público porque, além de eficiente como reforço dramático aos aspectos peculiares da trama, sendo muito mais que uma mera peça acessória no seriado, ela pode ser perfeitamente apreciada também fora do contexto para o qual foi composta.
A trilha vem sendo reutilizada em obras audiovisuais que não foram influenciadas pela série mas por apenas ser uma música harmoniosa, caracteristica essa que contrapõe ao estilo recorrente lynchiniano que carateriza-se por ser pertubador e onírico. PAULA GOMES

SeaLab 2021

O SeaLab 2021 é um desenho animado baseado no antigo desenho SeaLab 2020 produzido pelo estúdio Hanna-Barbera na década de 70 e exibido na NBC. A nova versão Sealab 2021 consiste em uma adaptação do original na qual as imagens são reorganizadas e o áudio trocado por completo gerando, assim, uma nova trama.
Veiculado no programa do Cartoon Network, Adult Swin que tem como público alvo adultos, esse novo desenho trás um humor nonsense bem diferente do original.
Confira abaixo o desenho original e em seguida a nova versão.

SEALAB 2020 (desenho original 1972)




SEALAB 2021 (Adult Swin)




Marcelo Sgrilli (MAED)

Wall E


Escolhi Wall-E pelo fato de que numa animação todo o universo sonoro deve ser construído a parte. No caso de uma obra de ficção científica, o desafio é gerar emoções e sensações através do som, acima de tudo com coerência ao que é apresentado na tela, uma vez que a temática foge da realidade convencional, isto é, não há referentes diretos para aquilo que é criado na ficção. No caso de Wall-E há uma mistura de técnicas artesanais que remetem ao início da sonorização das primeiras animações de Disney ao que há de mais moderno em tecnologia para a criação de uma ambientação futurística perfeita.

Lucas Mendes Martini

O fabuloso destino de Amelie Poulain

A última parte do filme “O fabuloso destino de Amelie Poulain” difere do restante em função de seu tom dramático. A trilha sonora é um dos aspectos que dá mais ênfase a isso.
Durante todo o filme, a música e o fundo musical tem um caráter alegre, em conformidade com o roteiro e a personagem. No final, para acentuar a dramaticidade da cena, a música se torna mais triste, culminando com sua ausência. Visto que a trilha sonora chama a atenção durante a narrativa, a ausência do som faz com que o público volte mais sua atenção para a personagem e o seu drama.
O silêncio permanece até que a trama se resolva para, assim, a trilha voltar ao tom alegre como era durante todo o filme.
(Graziela S. A. Kazaoka)

ARRASTA-ME PARA O INFERNO – SAM RAIMI

Sinopse: Quando Christine Brown, jovem analista de crédito de Los Angeles, se nega a hipotecar novamente a casa de uma senhora, esta lança uma maldição que passa a atormentar a vida da moça. Perseguida por um espírito, Christine busca em um profeta a ajuda para voltar a ter uma vida normal

O novo filme de Sam Raimi prima pela qualidade sonora (uma das marcas característica dos slashers dos anos 80, que o consagram com a série Evil Dead). Provocando a tensão e o suspense durante todo o filme e levando para si a responsabilidade de criar todo o clímax.
São raros os momentos de silencio durante o filme mas que também visam causar uma expectativa para um próximo susto. Em um clima nostálgico ele recria o horror de Goblin em Dário Argento e nos clássicos horríveis da Hammer.
O som também atua como artifício de distração para momentos de extrema ação.
CARINA HERY

SUSPIRIA – DARIO ARGENTO

Sinopse: "Suspiria" apresenta uma história sobrenatural, uma espécie de conto de fadas assombrado, um pesadelo real. Porém, desconsiderando as sangrentas cenas de mortes e os excelentes trabalhos de música e fotografia, podemos dizer que o roteiro é óbvio demais e não desperta muito interesse, utilizando clichês comuns para contar uma história simples e contemporânea de bruxaria.

A trilha sonora foi composta quase que totalmente antes do início da produção do filme, e Dario Argento fazia questão de tocá-la num volume alto durante as filmagens para justamente envolver os atores num clima tenso de horror e perturbação enquanto estavam em cena.
A trilha trabalha com elementos que remetem a infância, como o som das caixas músicas que pela mãos de Goblin perdem a característica da inocência transfigurando-se partindo para a desorientação narrativa, que associada à trilha do Goblin (com os diabólicos sussurros do tema de abertura e os ensurdecedores efeitos de percussão) viria a caracterizar todo o cinema de Argento e a criar uma nova escola nos filmes de horror europeus. LUANA FRASSON

La Haine - Mathieu Kassovtiz

Um filme de Mathieu Kassovitz

La Haine (O Ódio), é um filme francês, em preto e branco que conta um dia na vida de três amigos da periferia de Paris. Vinz, um judeu (interpretado por Vincent Cassel), Said, um árabe (interpretado por Saïd Taghmaoui) e Hubert, um negro (interpretado por Hubert Koundé). A história se passa em 95, época de grandes conflitos entre a população periférica da França e a polícia, que abusava da autoridade. Num desses conflitos um jovem árabe, chamado Abdél, é atingido e morto. Isso gera uma revolta generalizada resultando em protestos nas ruas de Paris. O filme narra as ultimas 24 horas em que Abdel está no hospital até sua morte, através dos acontecimentos na vida desses 3 personagens.
O filme tem como pano de fundo a cena hip-hop da frança e a trilha sonora é feita a base de muito rap francês, raggae e dub.





Postado por Luccas Barrossa

CLOVERFIELD 2008

POSTADO POR JOÃO GUILHERME PERUSSI DE JESUS - RA: 831451

A cena que me chamou atenção se trata do filme “Cloverfield“, filme sobre um monstro que invade Nova York e causa destruição e desespero. No maior estilo horror americano, o filme produzido por J.J Abrams, dirigido por Matt Reeves e escrito por Drew Goddard, lembra muito o sucesso japonês Godzilla, mas o que enfeita de fato este filme lançado em 2008 é a característica marcante da câmera subjetiva que o acompanha inteiro, fazendo o espectador se sentir presente naquela noite de caos narrada no longa. Desta maneira isso fez com que todo o projeto sonoro fosse mais elaborado, e nessa cena em específico, onde é retratado o avanço e ataque das tropas militares em meio as ruas de Nova York contra a criatura que surgiu do nada, a câmera subjetiva ja causa todo uma tensão no espectador, e os sons diretos de tiros e bombardeios causam um certo sufocamento. Assim a equipe de som do longa, resolveu colocar menos trilha sonora para que desse as cenas mais realidade ainda, e nessa cena em específico, é possível retratar apenas um começo de uma orquestra com uma caracterísitca de suspense/terror, e depois a cena inteira acontece apenas com os sons da batalha, e dos gritos da população desesperada

O filme que escolhi foi "A corrente do bem" (Pay it forward), direção de Mimi Leder. O trecho escolhido é a parte final do filme, que já é bastante comovente, a trilha sonora escolhida para acompanhar a cena consegue elevar ainda mais o sentimento do espectador. Não há diálogo na cena e não há necessidade. O espectador pode entender completamente a cena sem a necessidade de se explicar o que está acontecendo.




Isabela Castilho R. Martins

A trilha sonora nos filmes de suspense de Alfred Hitchcock é essencial, já que ele não costuma trabalhar com cenas explícitas de violência. A famosa cena do chuveiro de Psicose inicia-se com apenas o som do chuveiro, sem nenhuma música. Este efeito causa uma expectativa para o que irá acontecer. Quando a personagem de Janet Leigh é atacada, não há, como de costume, nenhuma violência explícita, mas a música ajuda a criar a tensão precisa para a cena. Outros filmes, mesmo tentado utilizar cenas bastante violentas, não conseguiram criar o mesmo efeito.
Camila Medina
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A escolha da música “super freak” nesta cena do filme “miss sunshine” é muito acertada. Ela produz um efeito cômico com a quebra de espectativas (esse tipo de música/dança não é apropriado a um concurso de miss; o fato de ter sido o avô da menina que a ensinou a coreografia). Além disso, há uma crítica aos padrões estabelecidos por esses concursos de beleza.
Gabriela Furlan

Tubarão - 1975

Uma das trilhas sonoras mais conhecidas de todos os tempos.

Sua simplicidade e a alternância de apenas duas notas conseguiram um efeito impactante no público. Este efeito é alcançado pela repetição sucessiva da trilha, toda vez que o tubarão se aproximava ela era tocada, desta maneira passou a ser associada como símbolo da aproximação do perigo. Depois de um tempo já não era necessário mais exibir a imagem do tubarão na cena, apenas ao ouvir a música a sensação de medo era despertada no público, que imaginava que o tubarão estava por perto.

(Felippe Lima)



Silêncio dos Inocentes



Na cena em que Buffalo Bill observa Clarisse pelo óculos de visão noturna, o som é extremamente importante, pois, além de proporcionar certa tensão no expectador, nos ajuda a entender a sensação da pesonagem Clarisse, pois ela está completamente no escuro, e os sons são a única fonte de localização e orientação que ela possui. E, principalmente, o som é parte indispensável da narrativa nessa cena, já que é graças ao ruído causado pelo gatilho do revólver de Buffalo Bill que Clarisse descobre onde ele está e é capaz de matá-lo.


Marina P. Miranda