quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ERA UMA VEZ NO OESTE

Em um dia de sol intenso no Oeste, três homens aguardam a chegada do trem em sua estação.De arma em punho, eles apenas esperam. Um está embaixo de uma goteira, bebendo a água que se acumula em seu chapéu. Outro brinca com uma mosca, que passeava por sua barba por fazer. O terceiro cospe no chão. O vento.O apito.O trem chega, mas ninguém desce. Os homens observam atentos. Novamente o apito e o trem começa a andar, partindo. Os homens abaixam suas armas e viram as costas, indo embora. Nesse momento ouve-se o som de uma gaita. Eles param e viram-se rapidamente, com as armas novamente em punho. Assim que o trem termina de passar, um homem revela-se por detrás deles, do outro lado do trilho. Ele tem uma gaita em mãos.

Nessa cena que dá inicio ao filme, não há nenhuma trilha sendo executada.Leone elevou a importância dos sons naturais para criar sua trilha. Deixou que o moinho de vento fizesse mais barulho, que a goteira fosse percebida, que a mosca fosse tão irritante quanto na vida real. Ele intensifica todos esses sons para que eles não somente funcionem como sons ambientes, e sim que eles também criem toda a atimosfera de tédio e expectativa que os personagens estão sentindo naquele momento.

Paula Gomes

Era uma vez no oeste

O áudio da cena inicial do filme é muito bem montado. Durante vários minutos, sem nenhum diálogo, os personagens interagem com o ambiente em que acabaram de chegar. Como estão num deserto e ninguém fala nada, todos os outros sons se tornam mais intensos, como a mosca que fica atrapalhando, os dedos estalando e a água gotejando no teto. Ao fundo, fica um assovio constante. Quando o quarto personagem chega e toca sua gaita, o som é muito claro e intenso, bem mais forte que o som de uma gaita comum. Mas exatamente essa potência reforça sua postura ameaçadora. Mesmo com um aparente silêncio, a cena é completa com os sons do ambiente.

Carolina Simonassi

"Era uma vez no Oeste"

É possível observar que grande parte da sonorização de "Era uma vez no Oeste" foi feita em pós-produção.
Dessa forma, obteve-se uma riqueza de detalhes acústicos, pensados nos mínimos detalhes, de modo a parecer real o que não poderia ser captado com tanta clareza tanto pelo esquipamento, quanto pelo ouvido humano.
Observa-se, portanto, que as inserções sonoras foram minuciosamente estudadas e encaixadas dentro da narrativa e de suas imagens.
Logo no ínicio da trama, é possível identificar o ambiente através de alguns sons como: o ranger da madeira, o som do velho moinho, até mesmo a presença de um passarinho (o que chama a atenção, por conta da idéia ausência de civilização, transmitida pela também ausência de som ambiente).
Algo que chama a atenção é o giro presente na narrativa quando o trem chega à estação, anteriormente amarrada à monotonia e rotina do local. Nesse momento o som do moinho se encerra, dando espaço ao som da gaita de quem chega, e dos tiros que virão a seguir. Isso é um exemplo de como a sonorização se amarra à trama, ajudando na transmissão da informação passada ao público.


Ana Carolina Souza, Ana Célia e Marina Porto.

"Era uma vez no oeste"

No trecho inicial do filme "Era uma vez no oeste" quase não há diálogos, todo o trecho é composto por sons diegéticos alternando com silêncio. Os sons ambientam o lugar e mostram os detalhes da cena (goteira, mosca, "cata-vento"), também há sons que representam imagens off screen (galinha, insetos, que representam ambiente árido).
Uma parte interessante é quando há a introdução de uma música que pensamos ser da trilha (não-diegético), mas logo descobrimos que é o som vindo da gaita de um dos personagens (diegético)

Aline e Gabriela.

O som em "Era uma vez no oeste" (1968) de Sergio Leone

O som no começo do filme tem papel importante na construção do clima de tensão e do desolamento típico do oeste selvagem. A ausência da trilha sonora não nos guia para a emoção que a música nos dá, fazendo com que a cena ganhe mais intensidade. Não sabemos exatamente o que irá acontecer, temos então que observarmos os atores e suas atitudes. Os efeitos sonoros são simples, mas eficientes. Ouvimos apenas passos ou o som do pássaro e todos os sons parecem se destacar, cortando o silêncio do deserto e assim quebram a tensão e ao mesmo tempo parecem aumentar ainda mais.

São diegéticos, feitos por elementos dentro do filme e entre eles, um que aparece por quase toda a abertura, o som do catavento, lento, agudo, parecendo velho e enferrujado e o som do trem que quebra de vez toda a relativa calmaria e anuncia que algo vai acontecer. Um filme muito bom e em que o som acrescenta ao sentido que quer ser construído.

Alexandre Cuboiama e Renan Pesciotta

Comentário sobre o som em uma sequência de Era Uma Vez no Oeste

A sequência selecionada não possui trilha sonora, conta apenas com os sons do ambiente. Esta escolha se mostra acertada, porque, com a ausência da trilha, foi possível realizar um eficiente exercício de narração através dos sons do ambiente. Cada som tem uma importância: criam o clima de tensão (sons repetidos, por exemplo), muitas vezes antecipando o que virá a seguir (como o som da gaita). É possivel perceber que a sequência não teria o mesmo efeito se houvesse uma trilha sonora.

Camila Medina

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

1-ANIMAÇAO Stop-motion: “Neighbours” (1952) de Norman McLaren

É um stop motion com pessoas e objetos feito de papel e madeira. É a historia de dois vizinhos sentados no jardim e que de repente vem uma estranha flor que cresce no meio do quintal. É uma flor diferente das outras que se mexe. E os dois se encantam com a flor e começou a brigar pela flor e ai começa uma briga sem fim destruindo tudo que eles encontram pela frente ate a pequena flor e no fim eles morrem e em cima de cada caixão fica uma flor.
A técnica usada para esta animação requer muito trabalho e paciência, pois são fotos que são tiradas a cada movimento e depois editadas frame por frame.

2- ANIMAÇAO Stop-motion: “Le Merle ( The Blackbird)” de Norman McLaren
É uma animação feita com recortes de papel, com inspiração em uma música franco-
canadense, em que um pássaro vai perdendo partes do corpo e tendo elas de volta, tomando novas formas ate que volta todas as partes no final.


3- ANIMAÇAO - Claymation. : “Escuridão, Luz, Escuridão”, de Jan Svenkmajer.
Feito com argila, esta animação é sobre um corpo que vai se construindo em partes, começando com 1 mão e dois olhos dentro de uma casa. As próprias mãos acabam emprestando o papel do animador e moldam e constroem o corpo. e suas outras partes invadem são adicionadas a esse corpo incompleto até que ele fica um homem inteiro.
Os detalhes das mãos e dos movimentos, que parecem naturais, fluídos, mostram a habilidade técnica do diretor, além de ter criado um storyline bem interessante e criativa.

4- ANIMAÇAO – Stop Motion: Meat Love (Amor Carnal) de Jan Svenkmajer:
Stop-motion feito com 2 bifes de carne, nesta animação, as carnes, por um instante, saem de seu destino cruel e encontram amor em uma cozinha, onde as duas carnes vivem momentos leves e românticos, dançando e se abraçando, para apenas terem que morrer na frigideiras como bifes de carne que são.
YASMINE CUNHA E ALEXANDRE CUBOIAMA
Meat Love de Jan Švankmajer

Este curta-metragem, dirigido e animado por Jan Švankmajer e lançado em 1989, narra a história de amor de dois pedaços de carne crua.
A história, que começa romântica e descontraída, com uma cena em que os dois pedaços de carne dançam tango termina em tragédia. O casal acaba morto na frigideira.

Le Merle (1958),

Essa animação se baseia em canção popular e nonsense do Québec,
na qual a ave perde uma parte de seu corpo para, em seguida, vê-la triplicada.
A música engendra e determina a narrativa –os movimentos e as imagens servem quase que somente para ilustrar a canção.
Embora Le Merle construa personagem figurativo , a figuração do todo se dá através de elementos geométricos abstratos: círculos, quadrados, triângulos, retas e curvas que, ao se multiplicarem, criam formas novas, inusitadas e surpreendentes.


Neighbours (1952),
obra mais conhecida e polêmica de diretor – Oscar de melhor curta-metragem documentário –explora a técnica de pixilation, na qual se fotografam personagens humanos e objetos quadro a quadro,em variação do stop-motion.
Em Neighbours, dois vizinhos entram em conflito quando uma flor nasce na divisa do terreno ainda comum a ambos – a posse e a propriedade, que se materializam na cerca que separa os personagens, levam a civilização à violência, à morte, à selvageria, à barbárie e ao caos.

Paula Gomes
Luana Frasson
Carina Hery

Animações

animação 1

animação feita com a técnica de pixelation, onde dois vizinhos ficam brigando por uma flor. seus movimentos são rápidos e imaginativos, impossíveis de reproduzir, como quando eles mudam a cerca de lugar sem tocá-la ou na sequência em que encontram a flor e começam a voar e deslizar pela grama, mais ou menos como os movimentos de desenhos animados.


animação 2

com a utilização de papel cortado em formas geométricas como círculos, losangos, triângulos, etc, o pássaro é montado e desmontado durante toda a animação, utilizando o stop motion. os movimentos dele são bem amplos, e sua forma é sempre alternada: as vezes complexa, com muitas linhas e formas, e outras vezes bem simples, com poucas retas e os dois círculos
dos olhinhos. muito bem sincronizado com a música.


animação 3

nessa animação é feito o stop motion com peças de argila, que aos poucos vão montando um corpo humano. a argila é bem utilizada, pois com ela foi possível juntar as partes do corpo facilmente e também deformá-las, como quando a porta se abre e a cabeça fica amassada. os pedaços de corpo são transformados em personagens, com expressões próprias e sons inseridos para dar o ritmo de suas ações.


animação 4

stop motion feito com dois pedaços de carne, bem ágil e divertido. são utilizados poucos instrumentos além da carne, e o final é inesperado. o romance entre os dois pedaços fica engraçado. também nessa animação, os objetos se tornam bem expressivos, convincentes.

Carolina Simonassi
Norman mclaren -Neighbours (1952)
O roteiro é simples, mas a mistura de pixelation, live action com stop motion
torna a obra atrativa, lembrando também da trilha sonora que acompanha de maneira bem elaborada, todos os movimentos executados pelos atores.


The BlackBird
Mostra um pássaro que vai se tranformando em outros seres, mas sempre mantendo os mesmos aspectos. O video é uma animação feita quadro a quadro com traços e circulos.

Darkness
O video apresentada uma auto montagem de um corpo humano todo feito de massa através da técnica clay animation, ou seja, stop motion com objetos feitos de massa. O que torna o video mais interessante é o fato de que ao decorrer do video as partes do corpo vão sofrendo distorções e depois voltam ao normal, sem dúvida isso gerou um grande trabalho para os realizadores.


Meat Love

Usando a técnica de stop motion com objetos reais, o video conta uma história de dois pedaços de bife que se apaixonam e começam a dançar, talvez o grande dificuldade desse video foi controlar os bifes e dar continuidade aos movimentos.

João Carlos de Souza Megale
João Guilherme Perussi de Jesus
Marco Antônio Visconte Escrivão
Marcelo Eduardo Sgrilli

Animações

Norman McLaren – Neighbours
Ele é pesquisador de técnicas de animação e referencia mundial em animação. McLaren fez em 1952 sua obra “Neighbours” donde usa a técnica do stop motion para contar a historia de dois vizinhos que brigam por uma flor. Assim, ele joga com desenhos (casa, flor) e com personagens reais (como os dois vizinhos).

Segundo minha percepção, os movimentos e musicam usados em esta animação gemeram a sensação dos videogames (como Mario Bros) com movimentos rígidos e não fluidos dos personagens.

Le Trio - “Le Merle”
“Le Merle” mantém a animação dos créditos iniciais para desarrolhar a historia. Esta trata de animações simples, baseada em a relação desenho (de líneas e círculos) e musica. Trabalha em um fundo de cor azul, mas alcançando uma forte impressão de movimento.

Jan Svankmajer - “Escuridão, luz , escuridão”Ele trabalha uma proposta interessante e surreal em o que é animação. Em esta obra trabalha com partes do corpo animadas de plasticina que se unem e formam um corpo humano. É um projeto mais avançado do que os anteriores, o desenvolvimento das animações é mais complexas e em formato 3D. Já não são simples desenhos planos, pois aqui existem mãos, olhos, boca, etc., com movimentos e dimensões.

Jan Svankmajer - Meat Love (1989)

É uma animação engraçada, donde duas carnes dançam uma coreografia de tango e terminam na frigideira. A animação é muito bem planejada, trabalhando a técnica do stop motion na coreografia.

Bárbara Campos Pérez

Comentário animação

Comentário Animações: “Vizinhos”, O pássaro negro, “Escuridão, luz, escuridão” e “Amor carnal”

Os quatros vídeos são produzidos com as técnicas do stop motion. Eles utilizam-se de um dos princípios da animação: dar vida àquilo que não se move naturalmente. No entanto, apesar desses pontos em comum, cada um possui uma particularidade. “Vizinho” (McLaren) apresenta uma narrativa mais elaborada e linear. Assim, ele chama a atenção do espectador, não só pelo fato de ser uma animação, mas também por produzir certa expectativa em quem assiste e apresentar uma “moral” no fim.
Já “O pássaro negro”, é uma narrativa bem mais simples e não-linear, o que permite que o espectador dê enfoque à animação. O vídeo é feito inteiro em plano geral, não havendo alternância de planos, como no vídeo anterior (“Vizinhos”).
Em “Escuridão, luz, escuridão”, notamos os dois aspectos muito presentes: animação e a narrativa. Talvez seja esse o motivo de ter chamado mais nossa atenção. O stop motion parece ter sido feito com argila. Há alternância de planos durante a narrativa. De todos os vídeos, esse é o único que não possui música de fundo, apenas som ambiente.
Por fim, o “Amor carnal” apresenta um cenário real, alternância de vários planos de câmera. Apesar de bem simples, há também uma narrativa que dá sentido ao vídeo.

Graziela S. A. Kazaoka
Patricia Fassa Evangelista

Animações 22/10

1.Neighbours
Roteiro da animação é baseada em sua trilha sonora, em sincronismo com os movimentos dos elementos presentes em cena.
Principais técnicas utilizadas: live-action, stop-motion e pixilation.


2.Le Merle
Assim como "Neighbours", o roteiro baseia-se na trilha.
Norman McLaren conseguiu sincronizar música com a animação, com o movimento.
A provável técnica utilizada nessa animação, foi a de desenhar na própria pelicula, técnica caractersitica de Mclaren.


3.Darkness/Light/Darkness
Stop-motion, realizado através da manipulação de argila/massinha e outros objetos, em um cenário composto por objetos de textura comum.
A história traz uma fantasiosa montagem de um corpo humano, através de adaptaçoes dos membros.

4.Meat Love
Stop Motion com provavel utilização de material como massinha para a manipulação dos movimentos dos bifes.
O roteiro baseia-se na expressão comumente utlizada "amor carnal", levando isso ao pé da letra, quando dois bifes se apaixonam. Entendeu a piada? ahn, ahn?
ahuahuahauuhahauhauahuaauhahuahauahuahauahauhau

Ana Carolina Souza
Ana Célia Berto

ANIMAÇOES

1-ANIMAÇAO Stop-motion: “Neighbours” (1952) de Norman McLaren

É um stop motion com pessoas e objetos feito de papel e madeira. É a historia de dois vizinhos sentados no jardim e que de repente vem uma estranha flor que cresce no meio do quintal. É uma flor diferente das outras que se mexe. E os dois se encantam com a flor e começou a brigar pela flor e ai começa uma briga sem fim destruindo tudo que eles encontram pela frente ate a pequena flor e no fim eles morrem e em cima de cada caixão fica uma flor.
A técnica usada para esta animação requer muito trabalho e paciência, pois são fotos que são tiradas a cada movimento e depois editadas frame por frame.

2- ANIMAÇAO Stop-motion: “Le Merle ( The Blackbird)” de Norman McLaren
É uma animação feita com recortes de papel, com inspiração em uma música franco-
canadense, em que um pássaro vai perdendo partes do corpo e tendo elas de volta, tomando novas formas ate que volta todas as partes no final.


3- ANIMAÇAO - Claymation. : “Escuridão, Luz, Escuridão”, de Jan Svenkmajer.
Feito com argila, esta animação é sobre um corpo que vai se construindo em partes, começando com 1 mão e dois olhos dentro de uma casa. As próprias mãos acabam emprestando o papel do animador e moldam e constroem o corpo. e suas outras partes invadem são adicionadas a esse corpo incompleto até que ele fica um homem inteiro.
Os detalhes das mãos e dos movimentos, que parecem naturais, fluídos, mostram a habilidade técnica do diretor, além de ter criado um storyline bem interessante e criativa.

4- ANIMAÇAO – Stop Motion: Meat Love (Amor Carnal) de Jan Svenkmajer:
Stop-motion feito com 2 bifes de carne, nesta animação, as carnes, por um instante, saem de seu destino cruel e encontram amor em uma cozinha, onde as duas carnes vivem momentos leves e românticos, dançando e se abraçando, para apenas terem que morrer na frigideiras como bifes de carne que são.
YASMINE CUNHA E ALEXANDRE CUBOIAMA

Animações

Na animação de Norman McLaren o que me surpreendeu foi a sutileza dos movimentos dos personagens - nota-se que o artista conseguia usar com sabedoria as tecnologias disponíveis na época, além de extrapolar os limites artísticos conhecidos então, misturando vários tipos de mídia.

No segundo vídeo Le Merie (The Blackbird) o animador desenvolve toda uma história dentro das inúmeras possibilidades de movimento que apenas algumas formas geométricas restritas. Algo simples e bem feito que atinge o objetivo do que se compreende "animação".

Todos os vídeos são minuciosamente detalhados, cada movimento dá a percepção de real movimento, na minha opinião principalmente nos vídeos de Jan Svankmajer. As animações surrealistas de Jan são também mais bem humoradas e trabalham mais com objetos animados (massa de modelar) do que pessoas. Talvez as pessoas feitas de massa de modelar tenham ficado até mais expressivas do que pessoas reais.

.Camila de Campos Ferreira Lucio

Comentários sobre as animações

Vídeo "Vizinhos": Dois vizinhos deixam de viver pacificamente após o aparecimento de uma flor na fronteira de seus terrenos, que se torna objeto de disputa entre os dois. O duelo toma proporções cada vez maiores, fazendo com que tudo ao redor seja destruído, inclusive suas próprias casas e famílias, bem como a própria flor. Interessante notar que a medida que o conflito se intensifica os dois personagens se desfiguram no sentido de assemelharem-se ao estereótipo do selvagem (pinturas faciais). A técnica utilizada é a supressão de frames.

Vídeo “Blackbird”: baseado em uma cantiga popular, o vídeo brinca com as formas geométricas básicas, que juntam-se para construir formas variadas. Realizado através do recorte de papel em stop motion.

Vídeo “ Darkness Light Darkness”: trata-se de uma animação bem humorada em stop motion que utiliza objetos reais e argila para aos poucos, dentro de uma pequena sala iluminada por uma lâmpada, dar forma a um ser humano. De uma maneira mais rebuscada, por tratar-se do vídeo mais contemporâneo, busca pela perfeição dos movimentos e das formas.

Vídeo “Meat Love”: pequena animação em stop motion feita com objetos reais, como por exemplo talheres e tendo como protagonistas dois pedaços de carne que se relacionam sexualmente até serem finalmente fritos numa frigideira. A comédia encontra-se principalmente no nome do vídeo, traduzido como “Amor carnal”, no fato de ser interpretado literalmente.


Guilherme Oliveira da Silva
Lucas Mendes Martini

Meat Love (1989)

Meat Love (1989)
A tecnica Stop Motion é usada em Meat Love para criar a ilusão de movimentos para os dois pedaços de carne. Durante todo o vídeo os dois pedaços de carne vivem um amor envolvente, inclusive dançam juntos.
O título Meat Love é muito interessante, pois além de ser uma boa referência para o tema "amor", também está muito bem empregado uma vez que o amor carnal é usado no seu sentido mais real, denotativo. Ou seja, o amor carnal é realmente o amor entre dois pedaços de carne.
Vale a pena conferir o vídeo. Muito criativo.

Marcella Azevedo e Felippe Lima

Comentário sobre as animações

1.Normam Mclaren – Neighbours (1952)

O vídeo conta a historia de dois vizinhos que começam a brigar pela posse de uma flor que surge entre as duas casas, de tanto brigar eles acabam destruindo a flor e matando um ao outro. E ironicamente após serem enterrados em dois caixões, duas flores surgem em cima de cada um. O filme foi não possui diálogos e na sua maioria é composto de pixelation, usando de stop motion em algumas partes.

2.Le Merie (The Blackbird)

O vídeo brinca com a música do passarinho preto e com as partes do pássaro, que vão mudando de formas conforme a musica. O vídeo foi feito com papel picado filmado em stop motion.

3.Jan Svankmajer – Escuridão luz escuridão

O vídeo tem partes do corpo de massinha, separadas que vão se juntando e formando um corpo humano, o filme utiliza-se da clay animation.

4.Jan Svankmajer - Meat Love (1989)

São dois pedaços de carne, como se estivessem “namorando”, que no final acabam na frigideira. Vídeo também feito em stopmotion.


Maiara Fanti e Isabela Castilho

Jan Svankmajer e a obra "Darkness light"

Nesse vídeo a característica predominante é o surrealismo a favor do stop-motion. A maneira como ele consegue tornar engraçada uma situação sinistra ou mesmo fruto de um pesadelo, a partir do momento em que ele adota um olhar quase infantil como é característico na maioria dos seus filmes; o ambiente claustrofóbico e a câmera baixa salientam uma possivel perspectiva de uma criança.
Suas obras tem inspiração nos livros de Edgar Allan Poe, Marquês de Sade e Franz Kafka.

Carina Hery, Luana Frasson e Paula Gomes

Análise dos curtas

Vizinhos

A animação apresenta uma junção de técnica de stop motion e também de próprios desenhos fusionados a personagens de carne e osso. É a história de dois vizinhos que brigam pela posse de uma flor.A luta começa a ficar cada vez mais violenta , até o trágico desfecho. O estilo da narrativa apresenta-se surreal em prol da utilização máxima e inventiva de tais recursos,em uma história muda, que também, além dos elementos supracitados, abusa da aceleração dos movimentos dos atores,a partir do corte de frames.


Le Merle

Essa animação já tem a utilização máxima de desenhos em série, criando a ilusão do movimento. Como ainda é o começo da utilização da mesma, ela brinca com formas geométricas simples, linhas retas e círculos, e assim cria uma história a partir da fluidez que tais formas possibilitam para criar um sem número de outras formas.

Darkness/ Light / Darkness

Com utilização perfeita da técnica “Clay animation”(stop motion com argila) esse interessante curta mostra um ser humano sendo construído em um pequeno quarto,começando apenas pelas mãos, até perceber que , em sua completude, não cabe mais nele. Além da utilização de argila, também é utilizado stop motion com objetos reais (olhos, cérebro, língua, dentes).

Amor Carnal

Nesse divertido curta , são apresentados dois pedaços de carne como um casal romântico, só para no fim encontrarem seu inevitável destino. São pedaços reais de carne animados por stop motion.




CARLOS AMORIM RA:833592
RENAN PESCIOTTA RA:831573

Animação

Vizinhos – 1952

O vídeo faz uso de live- action e animações em stop-motion. Uma flor, animada em stop-motion nasce no meio do quintam de dois vizinhos.
Estes brigam para ver no quintal de quem a flor deve ficar, em meio a briga os vizinhos acabam destruindo a flor,objeto de desejo de ambos.O filme resulta com a morte dos dois vizinhos.

Le Mer mostra uma ave que de acordo com a música vai assumindo diversas formas diferentes, perdendo ou ganhando partes de seu corpo. A animação também faz uso da técnica de stop-motion. Neste caso pedaços de papel branco são deslocados a cada frame para compor um novo movimento da ave.

O terceiro vídeo mostra de maneira bem humorada a construção de um corpo humano, que se dá também através da animação em stop motion. Esculpidos em massa de modelar, os braços vão recebendo cada hora uma nova parte do corpo humano e aos poucos vão montando o corpo.


Felippe Lima e Marcela Azevedo

Comentários sobre animação stop motion

A técnica em si do stop-motion é simples, com uma camera fotográfica já é possivel produzir alguma coisa, mas é trabalhoso e exije uma boa idéia para que funcione.

1o video - Vizinhos
Pixelation (stop motion com atores) onde a trilha sonora é sincronizada com as imagens.

2o video - Pássaro
Papel cortado e stop motion coreografado com a trilha, não existe uma narrativa linear, os autores brincam e experimentam com a imagem inspirados pela cantiga canadense que não faz sentido.

3o video - Corpo se formando
Stop motion se utiliza de massa de modelar, apresenta uma riqueza de detalhes na imagem, as partes humanas tem textura, articulações e vincos. A trilha complementa a movimentação do vídeo.

4o video - Meatlove
Stop motion com objetos reais. O cenário e os objetos são simples, a animação é bem descontraída, o romance entre os dois pedaços de carne cria uma expectativa e tem um final inesperado.

5a video - Cadeira
Pixelation e Live action, filme longo e trabalhoso, existe uma narrativa linear e nela a interação do ator com o objeto é muito intensa, os movimentos do objeto são suaves e precisos.

Camila Medina e Bárbara Jacinto

E fica um vídeo de stop motion muito bacana!! fikdik da Babs
DeadLine

quarta-feira, 7 de outubro de 2009



O trecho escolhido foi do filme "Piratas do caribe 3" que conta com uma excelente trilha sonora criada por Hans Zimmer. A cena mostra Elizabeth, a pirata mulher do Black Pearl, encorajando os piratas a enfrentar uma batalha. Apesar do clichê - a música começa discretamente e aumenta conforme a intensidade da fala - a música "encaixa" na cena. A trilha sonora inteira do filme é muito bem pensada e elaborada, não apenas dramática, mas também bastante divertida quando a cena pede.

Isabela Castilho R. Martins
Maiara Fanti Correa

Trilha sonora



A trilha sonora de casablanca é fantastica pois sao musicas suaves e romanticas. E uma delas é imposivel ouvi - la e nao se lembrar de casablanca é "As Time Goes By" de Frank Sinatra. A musica se encaixa prefeitamente ao filme e aos protagonistas nao so por se uma musica romantica mas a letra da musica tambem fala um pouco do romance dos propagonistas.
Trecho da musica;Ainda é a mesma velha história
Um combate por amor e glória
Um caso de faça ou morra
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
Com o passar do tempo.
http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
YASMINE CUNHA

Quase Famosos

Uma ótima trilha sonora, simplesmente porque são muitas músicas boas juntas em um só filme. A década de 70 é muito bem retratada pela escolha das músicas, que tem grandes nomes como Led Zeppelin, David Bowie, Cat Stevens, entre outros. A vontade de ter vivido junto àquelas pessoas naquele tempo é inevitável. A cena no ônibus, com "Tiny dancer" de Elton John, é a mais emocionante de todo o filme, e simboliza muito bem as relações entre os personagens principais.

Carolina Simonassi

Escolhemos Star Wars porque a música tema marcou uma época e uma geração, além de ser impossivel de dissociar as músicas que compõem a obra de todo o universo criado por George Lucas.

João Carlos de Souza Megale
Lucas Mendes Martini
Renan da Rocha Pesciotta



Trilhas sonoras

http://www.youtube.com/watch?v=J07MoCdar2E

A trilha sonora de casablanca é fantastica pois sao musicas suaves e romanticas. E uma delas é imposivel ouvi - la e nao se lembrar de casablanca é "As Time Goes By" de Frank Sinatra. A musica se encaixa prefeitamente ao filme e aos protagonistas nao so por se uma musica romantica mas a letra da musica tambem fala um pouco do romance dos propagonistas.
Trecho da musica;http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
Ainda é a mesma velha história
Um combate por amor e glória
Um caso de faça ou morra
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
Com o passar do tempo.
http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
YASMINE CUNHA

Trilha sonora

Into The Wild (Na Natureza Selvagem), de Sean Penn.

A trilha sonora foi inteira composta por Eddie Vedder e casa perfeitamente com o filme, tanto na melodia quanto nas letras, que tem a ver com cada fase do personagem principal.




Camila de Campos Ferreira Lucio.
Csablanca (1942)

"As Time Goes By"
(1931)
(A partir do espetáculo da Broadway 1932 "Everybody's Welcome")
Escrito por Herman Hupfeld
Interpretada por Dooley Wilson (piano e vocal)
(Piano apelidado por Elliot Carpenter)
Cantarolava por Ingrid Bergman




Luana Frasson
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FLASHDANCE (1983)
"Flashdance... What a Feeling"
Interpretada por Irene Cara
Music by Giorgio Moroder
Lyrics by Keith Forsey e Irene Cara
Produzido por Giorgio Moroder
Irene Cara como cortesia da Rede Records


Edward, mãos-de-tesoura



A música-tema do filme "Edward, mãos-de-tesoura" pode passar despercebida pela maioria do público. Entretando, isso é o que faz dela uma grande obra; se incorporando à trama perfeitamente. O tom melancólico reforça o sentimento de tristeza e rejeição, ao mesmo tempo em que transmite ao expectador uma emoção ligada à doçura envolvida à trama e ao personagem principal.


Ana Carolina Souza
Ana Célia Berto

Kill Bill



No começo da cena a música cria uma expectativa sobre o que vai acontecer, logo depois há um silêncio que cria dramaticidade na cena. Por fim há uma cena extasiante de luta.

Gabriela Furlan
Aline Santos

Era uma vez no oeste

Este clássico de Sergio Leone, do gênero western spaghetti talvez não seja a trilha mais conhecida deste gênero, mas é talvez uma das mais marcantes, por exemplo a trilha mais marcante é a do Harmonica (Charles Bronson), que ele proprio inicia ao tocar sua gaita. O som parece ser como um ar pesado e quente, acompanhando a tensão de suas cenas.
Uma curiosidade sobre a trilha é que ela foi criada por Ennio Morricone antes das filmagens, sob a direção de Leone, invertendo o processo de criação.

Abaixo está o trailer do filme, que possui algumas das músicas do filme, inclusive do Harmonica.



Alexandre K. Cuboiama

Smile, de Tempos Modernos



Umas das músicas mais marcantes do cinema, Smile de Tempos Modernos foi elaborada pelo próprio Chaplin e expressa toda o drama e poesia das persoagens e suas trajetórias. Como o filme é mudo, a importância da trilha se torna ainda maior para firmar sua expressão.


Camila Medina
Bárbara Jacinto

"Brave Heart"

Escolhemos a trilha sonora do filme "Brave heart" porque ela está instriscicamente ligada à história do filme. É quase impossível ouvi-la e não liga-la às cenas da obra do diretor e ator Mel Gibson.
O som das gaitas escocesas nos remete a época em que a história se desenvolveu, contextualizando aquele ambiente épico e medieval.

Bárbara G. Campos Pérez
Patricia Fassa Evangelista