quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ERA UMA VEZ NO OESTE

Em um dia de sol intenso no Oeste, três homens aguardam a chegada do trem em sua estação.De arma em punho, eles apenas esperam. Um está embaixo de uma goteira, bebendo a água que se acumula em seu chapéu. Outro brinca com uma mosca, que passeava por sua barba por fazer. O terceiro cospe no chão. O vento.O apito.O trem chega, mas ninguém desce. Os homens observam atentos. Novamente o apito e o trem começa a andar, partindo. Os homens abaixam suas armas e viram as costas, indo embora. Nesse momento ouve-se o som de uma gaita. Eles param e viram-se rapidamente, com as armas novamente em punho. Assim que o trem termina de passar, um homem revela-se por detrás deles, do outro lado do trilho. Ele tem uma gaita em mãos.

Nessa cena que dá inicio ao filme, não há nenhuma trilha sendo executada.Leone elevou a importância dos sons naturais para criar sua trilha. Deixou que o moinho de vento fizesse mais barulho, que a goteira fosse percebida, que a mosca fosse tão irritante quanto na vida real. Ele intensifica todos esses sons para que eles não somente funcionem como sons ambientes, e sim que eles também criem toda a atimosfera de tédio e expectativa que os personagens estão sentindo naquele momento.

Paula Gomes

Era uma vez no oeste

O áudio da cena inicial do filme é muito bem montado. Durante vários minutos, sem nenhum diálogo, os personagens interagem com o ambiente em que acabaram de chegar. Como estão num deserto e ninguém fala nada, todos os outros sons se tornam mais intensos, como a mosca que fica atrapalhando, os dedos estalando e a água gotejando no teto. Ao fundo, fica um assovio constante. Quando o quarto personagem chega e toca sua gaita, o som é muito claro e intenso, bem mais forte que o som de uma gaita comum. Mas exatamente essa potência reforça sua postura ameaçadora. Mesmo com um aparente silêncio, a cena é completa com os sons do ambiente.

Carolina Simonassi

"Era uma vez no Oeste"

É possível observar que grande parte da sonorização de "Era uma vez no Oeste" foi feita em pós-produção.
Dessa forma, obteve-se uma riqueza de detalhes acústicos, pensados nos mínimos detalhes, de modo a parecer real o que não poderia ser captado com tanta clareza tanto pelo esquipamento, quanto pelo ouvido humano.
Observa-se, portanto, que as inserções sonoras foram minuciosamente estudadas e encaixadas dentro da narrativa e de suas imagens.
Logo no ínicio da trama, é possível identificar o ambiente através de alguns sons como: o ranger da madeira, o som do velho moinho, até mesmo a presença de um passarinho (o que chama a atenção, por conta da idéia ausência de civilização, transmitida pela também ausência de som ambiente).
Algo que chama a atenção é o giro presente na narrativa quando o trem chega à estação, anteriormente amarrada à monotonia e rotina do local. Nesse momento o som do moinho se encerra, dando espaço ao som da gaita de quem chega, e dos tiros que virão a seguir. Isso é um exemplo de como a sonorização se amarra à trama, ajudando na transmissão da informação passada ao público.


Ana Carolina Souza, Ana Célia e Marina Porto.

"Era uma vez no oeste"

No trecho inicial do filme "Era uma vez no oeste" quase não há diálogos, todo o trecho é composto por sons diegéticos alternando com silêncio. Os sons ambientam o lugar e mostram os detalhes da cena (goteira, mosca, "cata-vento"), também há sons que representam imagens off screen (galinha, insetos, que representam ambiente árido).
Uma parte interessante é quando há a introdução de uma música que pensamos ser da trilha (não-diegético), mas logo descobrimos que é o som vindo da gaita de um dos personagens (diegético)

Aline e Gabriela.

O som em "Era uma vez no oeste" (1968) de Sergio Leone

O som no começo do filme tem papel importante na construção do clima de tensão e do desolamento típico do oeste selvagem. A ausência da trilha sonora não nos guia para a emoção que a música nos dá, fazendo com que a cena ganhe mais intensidade. Não sabemos exatamente o que irá acontecer, temos então que observarmos os atores e suas atitudes. Os efeitos sonoros são simples, mas eficientes. Ouvimos apenas passos ou o som do pássaro e todos os sons parecem se destacar, cortando o silêncio do deserto e assim quebram a tensão e ao mesmo tempo parecem aumentar ainda mais.

São diegéticos, feitos por elementos dentro do filme e entre eles, um que aparece por quase toda a abertura, o som do catavento, lento, agudo, parecendo velho e enferrujado e o som do trem que quebra de vez toda a relativa calmaria e anuncia que algo vai acontecer. Um filme muito bom e em que o som acrescenta ao sentido que quer ser construído.

Alexandre Cuboiama e Renan Pesciotta

Comentário sobre o som em uma sequência de Era Uma Vez no Oeste

A sequência selecionada não possui trilha sonora, conta apenas com os sons do ambiente. Esta escolha se mostra acertada, porque, com a ausência da trilha, foi possível realizar um eficiente exercício de narração através dos sons do ambiente. Cada som tem uma importância: criam o clima de tensão (sons repetidos, por exemplo), muitas vezes antecipando o que virá a seguir (como o som da gaita). É possivel perceber que a sequência não teria o mesmo efeito se houvesse uma trilha sonora.

Camila Medina

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

1-ANIMAÇAO Stop-motion: “Neighbours” (1952) de Norman McLaren

É um stop motion com pessoas e objetos feito de papel e madeira. É a historia de dois vizinhos sentados no jardim e que de repente vem uma estranha flor que cresce no meio do quintal. É uma flor diferente das outras que se mexe. E os dois se encantam com a flor e começou a brigar pela flor e ai começa uma briga sem fim destruindo tudo que eles encontram pela frente ate a pequena flor e no fim eles morrem e em cima de cada caixão fica uma flor.
A técnica usada para esta animação requer muito trabalho e paciência, pois são fotos que são tiradas a cada movimento e depois editadas frame por frame.

2- ANIMAÇAO Stop-motion: “Le Merle ( The Blackbird)” de Norman McLaren
É uma animação feita com recortes de papel, com inspiração em uma música franco-
canadense, em que um pássaro vai perdendo partes do corpo e tendo elas de volta, tomando novas formas ate que volta todas as partes no final.


3- ANIMAÇAO - Claymation. : “Escuridão, Luz, Escuridão”, de Jan Svenkmajer.
Feito com argila, esta animação é sobre um corpo que vai se construindo em partes, começando com 1 mão e dois olhos dentro de uma casa. As próprias mãos acabam emprestando o papel do animador e moldam e constroem o corpo. e suas outras partes invadem são adicionadas a esse corpo incompleto até que ele fica um homem inteiro.
Os detalhes das mãos e dos movimentos, que parecem naturais, fluídos, mostram a habilidade técnica do diretor, além de ter criado um storyline bem interessante e criativa.

4- ANIMAÇAO – Stop Motion: Meat Love (Amor Carnal) de Jan Svenkmajer:
Stop-motion feito com 2 bifes de carne, nesta animação, as carnes, por um instante, saem de seu destino cruel e encontram amor em uma cozinha, onde as duas carnes vivem momentos leves e românticos, dançando e se abraçando, para apenas terem que morrer na frigideiras como bifes de carne que são.
YASMINE CUNHA E ALEXANDRE CUBOIAMA
Meat Love de Jan Švankmajer

Este curta-metragem, dirigido e animado por Jan Švankmajer e lançado em 1989, narra a história de amor de dois pedaços de carne crua.
A história, que começa romântica e descontraída, com uma cena em que os dois pedaços de carne dançam tango termina em tragédia. O casal acaba morto na frigideira.

Le Merle (1958),

Essa animação se baseia em canção popular e nonsense do Québec,
na qual a ave perde uma parte de seu corpo para, em seguida, vê-la triplicada.
A música engendra e determina a narrativa –os movimentos e as imagens servem quase que somente para ilustrar a canção.
Embora Le Merle construa personagem figurativo , a figuração do todo se dá através de elementos geométricos abstratos: círculos, quadrados, triângulos, retas e curvas que, ao se multiplicarem, criam formas novas, inusitadas e surpreendentes.


Neighbours (1952),
obra mais conhecida e polêmica de diretor – Oscar de melhor curta-metragem documentário –explora a técnica de pixilation, na qual se fotografam personagens humanos e objetos quadro a quadro,em variação do stop-motion.
Em Neighbours, dois vizinhos entram em conflito quando uma flor nasce na divisa do terreno ainda comum a ambos – a posse e a propriedade, que se materializam na cerca que separa os personagens, levam a civilização à violência, à morte, à selvageria, à barbárie e ao caos.

Paula Gomes
Luana Frasson
Carina Hery

Animações

animação 1

animação feita com a técnica de pixelation, onde dois vizinhos ficam brigando por uma flor. seus movimentos são rápidos e imaginativos, impossíveis de reproduzir, como quando eles mudam a cerca de lugar sem tocá-la ou na sequência em que encontram a flor e começam a voar e deslizar pela grama, mais ou menos como os movimentos de desenhos animados.


animação 2

com a utilização de papel cortado em formas geométricas como círculos, losangos, triângulos, etc, o pássaro é montado e desmontado durante toda a animação, utilizando o stop motion. os movimentos dele são bem amplos, e sua forma é sempre alternada: as vezes complexa, com muitas linhas e formas, e outras vezes bem simples, com poucas retas e os dois círculos
dos olhinhos. muito bem sincronizado com a música.


animação 3

nessa animação é feito o stop motion com peças de argila, que aos poucos vão montando um corpo humano. a argila é bem utilizada, pois com ela foi possível juntar as partes do corpo facilmente e também deformá-las, como quando a porta se abre e a cabeça fica amassada. os pedaços de corpo são transformados em personagens, com expressões próprias e sons inseridos para dar o ritmo de suas ações.


animação 4

stop motion feito com dois pedaços de carne, bem ágil e divertido. são utilizados poucos instrumentos além da carne, e o final é inesperado. o romance entre os dois pedaços fica engraçado. também nessa animação, os objetos se tornam bem expressivos, convincentes.

Carolina Simonassi
Norman mclaren -Neighbours (1952)
O roteiro é simples, mas a mistura de pixelation, live action com stop motion
torna a obra atrativa, lembrando também da trilha sonora que acompanha de maneira bem elaborada, todos os movimentos executados pelos atores.


The BlackBird
Mostra um pássaro que vai se tranformando em outros seres, mas sempre mantendo os mesmos aspectos. O video é uma animação feita quadro a quadro com traços e circulos.

Darkness
O video apresentada uma auto montagem de um corpo humano todo feito de massa através da técnica clay animation, ou seja, stop motion com objetos feitos de massa. O que torna o video mais interessante é o fato de que ao decorrer do video as partes do corpo vão sofrendo distorções e depois voltam ao normal, sem dúvida isso gerou um grande trabalho para os realizadores.


Meat Love

Usando a técnica de stop motion com objetos reais, o video conta uma história de dois pedaços de bife que se apaixonam e começam a dançar, talvez o grande dificuldade desse video foi controlar os bifes e dar continuidade aos movimentos.

João Carlos de Souza Megale
João Guilherme Perussi de Jesus
Marco Antônio Visconte Escrivão
Marcelo Eduardo Sgrilli

Animações

Norman McLaren – Neighbours
Ele é pesquisador de técnicas de animação e referencia mundial em animação. McLaren fez em 1952 sua obra “Neighbours” donde usa a técnica do stop motion para contar a historia de dois vizinhos que brigam por uma flor. Assim, ele joga com desenhos (casa, flor) e com personagens reais (como os dois vizinhos).

Segundo minha percepção, os movimentos e musicam usados em esta animação gemeram a sensação dos videogames (como Mario Bros) com movimentos rígidos e não fluidos dos personagens.

Le Trio - “Le Merle”
“Le Merle” mantém a animação dos créditos iniciais para desarrolhar a historia. Esta trata de animações simples, baseada em a relação desenho (de líneas e círculos) e musica. Trabalha em um fundo de cor azul, mas alcançando uma forte impressão de movimento.

Jan Svankmajer - “Escuridão, luz , escuridão”Ele trabalha uma proposta interessante e surreal em o que é animação. Em esta obra trabalha com partes do corpo animadas de plasticina que se unem e formam um corpo humano. É um projeto mais avançado do que os anteriores, o desenvolvimento das animações é mais complexas e em formato 3D. Já não são simples desenhos planos, pois aqui existem mãos, olhos, boca, etc., com movimentos e dimensões.

Jan Svankmajer - Meat Love (1989)

É uma animação engraçada, donde duas carnes dançam uma coreografia de tango e terminam na frigideira. A animação é muito bem planejada, trabalhando a técnica do stop motion na coreografia.

Bárbara Campos Pérez

Comentário animação

Comentário Animações: “Vizinhos”, O pássaro negro, “Escuridão, luz, escuridão” e “Amor carnal”

Os quatros vídeos são produzidos com as técnicas do stop motion. Eles utilizam-se de um dos princípios da animação: dar vida àquilo que não se move naturalmente. No entanto, apesar desses pontos em comum, cada um possui uma particularidade. “Vizinho” (McLaren) apresenta uma narrativa mais elaborada e linear. Assim, ele chama a atenção do espectador, não só pelo fato de ser uma animação, mas também por produzir certa expectativa em quem assiste e apresentar uma “moral” no fim.
Já “O pássaro negro”, é uma narrativa bem mais simples e não-linear, o que permite que o espectador dê enfoque à animação. O vídeo é feito inteiro em plano geral, não havendo alternância de planos, como no vídeo anterior (“Vizinhos”).
Em “Escuridão, luz, escuridão”, notamos os dois aspectos muito presentes: animação e a narrativa. Talvez seja esse o motivo de ter chamado mais nossa atenção. O stop motion parece ter sido feito com argila. Há alternância de planos durante a narrativa. De todos os vídeos, esse é o único que não possui música de fundo, apenas som ambiente.
Por fim, o “Amor carnal” apresenta um cenário real, alternância de vários planos de câmera. Apesar de bem simples, há também uma narrativa que dá sentido ao vídeo.

Graziela S. A. Kazaoka
Patricia Fassa Evangelista

Animações 22/10

1.Neighbours
Roteiro da animação é baseada em sua trilha sonora, em sincronismo com os movimentos dos elementos presentes em cena.
Principais técnicas utilizadas: live-action, stop-motion e pixilation.


2.Le Merle
Assim como "Neighbours", o roteiro baseia-se na trilha.
Norman McLaren conseguiu sincronizar música com a animação, com o movimento.
A provável técnica utilizada nessa animação, foi a de desenhar na própria pelicula, técnica caractersitica de Mclaren.


3.Darkness/Light/Darkness
Stop-motion, realizado através da manipulação de argila/massinha e outros objetos, em um cenário composto por objetos de textura comum.
A história traz uma fantasiosa montagem de um corpo humano, através de adaptaçoes dos membros.

4.Meat Love
Stop Motion com provavel utilização de material como massinha para a manipulação dos movimentos dos bifes.
O roteiro baseia-se na expressão comumente utlizada "amor carnal", levando isso ao pé da letra, quando dois bifes se apaixonam. Entendeu a piada? ahn, ahn?
ahuahuahauuhahauhauahuaauhahuahauahuahauahauhau

Ana Carolina Souza
Ana Célia Berto

ANIMAÇOES

1-ANIMAÇAO Stop-motion: “Neighbours” (1952) de Norman McLaren

É um stop motion com pessoas e objetos feito de papel e madeira. É a historia de dois vizinhos sentados no jardim e que de repente vem uma estranha flor que cresce no meio do quintal. É uma flor diferente das outras que se mexe. E os dois se encantam com a flor e começou a brigar pela flor e ai começa uma briga sem fim destruindo tudo que eles encontram pela frente ate a pequena flor e no fim eles morrem e em cima de cada caixão fica uma flor.
A técnica usada para esta animação requer muito trabalho e paciência, pois são fotos que são tiradas a cada movimento e depois editadas frame por frame.

2- ANIMAÇAO Stop-motion: “Le Merle ( The Blackbird)” de Norman McLaren
É uma animação feita com recortes de papel, com inspiração em uma música franco-
canadense, em que um pássaro vai perdendo partes do corpo e tendo elas de volta, tomando novas formas ate que volta todas as partes no final.


3- ANIMAÇAO - Claymation. : “Escuridão, Luz, Escuridão”, de Jan Svenkmajer.
Feito com argila, esta animação é sobre um corpo que vai se construindo em partes, começando com 1 mão e dois olhos dentro de uma casa. As próprias mãos acabam emprestando o papel do animador e moldam e constroem o corpo. e suas outras partes invadem são adicionadas a esse corpo incompleto até que ele fica um homem inteiro.
Os detalhes das mãos e dos movimentos, que parecem naturais, fluídos, mostram a habilidade técnica do diretor, além de ter criado um storyline bem interessante e criativa.

4- ANIMAÇAO – Stop Motion: Meat Love (Amor Carnal) de Jan Svenkmajer:
Stop-motion feito com 2 bifes de carne, nesta animação, as carnes, por um instante, saem de seu destino cruel e encontram amor em uma cozinha, onde as duas carnes vivem momentos leves e românticos, dançando e se abraçando, para apenas terem que morrer na frigideiras como bifes de carne que são.
YASMINE CUNHA E ALEXANDRE CUBOIAMA

Animações

Na animação de Norman McLaren o que me surpreendeu foi a sutileza dos movimentos dos personagens - nota-se que o artista conseguia usar com sabedoria as tecnologias disponíveis na época, além de extrapolar os limites artísticos conhecidos então, misturando vários tipos de mídia.

No segundo vídeo Le Merie (The Blackbird) o animador desenvolve toda uma história dentro das inúmeras possibilidades de movimento que apenas algumas formas geométricas restritas. Algo simples e bem feito que atinge o objetivo do que se compreende "animação".

Todos os vídeos são minuciosamente detalhados, cada movimento dá a percepção de real movimento, na minha opinião principalmente nos vídeos de Jan Svankmajer. As animações surrealistas de Jan são também mais bem humoradas e trabalham mais com objetos animados (massa de modelar) do que pessoas. Talvez as pessoas feitas de massa de modelar tenham ficado até mais expressivas do que pessoas reais.

.Camila de Campos Ferreira Lucio

Comentários sobre as animações

Vídeo "Vizinhos": Dois vizinhos deixam de viver pacificamente após o aparecimento de uma flor na fronteira de seus terrenos, que se torna objeto de disputa entre os dois. O duelo toma proporções cada vez maiores, fazendo com que tudo ao redor seja destruído, inclusive suas próprias casas e famílias, bem como a própria flor. Interessante notar que a medida que o conflito se intensifica os dois personagens se desfiguram no sentido de assemelharem-se ao estereótipo do selvagem (pinturas faciais). A técnica utilizada é a supressão de frames.

Vídeo “Blackbird”: baseado em uma cantiga popular, o vídeo brinca com as formas geométricas básicas, que juntam-se para construir formas variadas. Realizado através do recorte de papel em stop motion.

Vídeo “ Darkness Light Darkness”: trata-se de uma animação bem humorada em stop motion que utiliza objetos reais e argila para aos poucos, dentro de uma pequena sala iluminada por uma lâmpada, dar forma a um ser humano. De uma maneira mais rebuscada, por tratar-se do vídeo mais contemporâneo, busca pela perfeição dos movimentos e das formas.

Vídeo “Meat Love”: pequena animação em stop motion feita com objetos reais, como por exemplo talheres e tendo como protagonistas dois pedaços de carne que se relacionam sexualmente até serem finalmente fritos numa frigideira. A comédia encontra-se principalmente no nome do vídeo, traduzido como “Amor carnal”, no fato de ser interpretado literalmente.


Guilherme Oliveira da Silva
Lucas Mendes Martini

Meat Love (1989)

Meat Love (1989)
A tecnica Stop Motion é usada em Meat Love para criar a ilusão de movimentos para os dois pedaços de carne. Durante todo o vídeo os dois pedaços de carne vivem um amor envolvente, inclusive dançam juntos.
O título Meat Love é muito interessante, pois além de ser uma boa referência para o tema "amor", também está muito bem empregado uma vez que o amor carnal é usado no seu sentido mais real, denotativo. Ou seja, o amor carnal é realmente o amor entre dois pedaços de carne.
Vale a pena conferir o vídeo. Muito criativo.

Marcella Azevedo e Felippe Lima

Comentário sobre as animações

1.Normam Mclaren – Neighbours (1952)

O vídeo conta a historia de dois vizinhos que começam a brigar pela posse de uma flor que surge entre as duas casas, de tanto brigar eles acabam destruindo a flor e matando um ao outro. E ironicamente após serem enterrados em dois caixões, duas flores surgem em cima de cada um. O filme foi não possui diálogos e na sua maioria é composto de pixelation, usando de stop motion em algumas partes.

2.Le Merie (The Blackbird)

O vídeo brinca com a música do passarinho preto e com as partes do pássaro, que vão mudando de formas conforme a musica. O vídeo foi feito com papel picado filmado em stop motion.

3.Jan Svankmajer – Escuridão luz escuridão

O vídeo tem partes do corpo de massinha, separadas que vão se juntando e formando um corpo humano, o filme utiliza-se da clay animation.

4.Jan Svankmajer - Meat Love (1989)

São dois pedaços de carne, como se estivessem “namorando”, que no final acabam na frigideira. Vídeo também feito em stopmotion.


Maiara Fanti e Isabela Castilho

Jan Svankmajer e a obra "Darkness light"

Nesse vídeo a característica predominante é o surrealismo a favor do stop-motion. A maneira como ele consegue tornar engraçada uma situação sinistra ou mesmo fruto de um pesadelo, a partir do momento em que ele adota um olhar quase infantil como é característico na maioria dos seus filmes; o ambiente claustrofóbico e a câmera baixa salientam uma possivel perspectiva de uma criança.
Suas obras tem inspiração nos livros de Edgar Allan Poe, Marquês de Sade e Franz Kafka.

Carina Hery, Luana Frasson e Paula Gomes

Análise dos curtas

Vizinhos

A animação apresenta uma junção de técnica de stop motion e também de próprios desenhos fusionados a personagens de carne e osso. É a história de dois vizinhos que brigam pela posse de uma flor.A luta começa a ficar cada vez mais violenta , até o trágico desfecho. O estilo da narrativa apresenta-se surreal em prol da utilização máxima e inventiva de tais recursos,em uma história muda, que também, além dos elementos supracitados, abusa da aceleração dos movimentos dos atores,a partir do corte de frames.


Le Merle

Essa animação já tem a utilização máxima de desenhos em série, criando a ilusão do movimento. Como ainda é o começo da utilização da mesma, ela brinca com formas geométricas simples, linhas retas e círculos, e assim cria uma história a partir da fluidez que tais formas possibilitam para criar um sem número de outras formas.

Darkness/ Light / Darkness

Com utilização perfeita da técnica “Clay animation”(stop motion com argila) esse interessante curta mostra um ser humano sendo construído em um pequeno quarto,começando apenas pelas mãos, até perceber que , em sua completude, não cabe mais nele. Além da utilização de argila, também é utilizado stop motion com objetos reais (olhos, cérebro, língua, dentes).

Amor Carnal

Nesse divertido curta , são apresentados dois pedaços de carne como um casal romântico, só para no fim encontrarem seu inevitável destino. São pedaços reais de carne animados por stop motion.




CARLOS AMORIM RA:833592
RENAN PESCIOTTA RA:831573

Animação

Vizinhos – 1952

O vídeo faz uso de live- action e animações em stop-motion. Uma flor, animada em stop-motion nasce no meio do quintam de dois vizinhos.
Estes brigam para ver no quintal de quem a flor deve ficar, em meio a briga os vizinhos acabam destruindo a flor,objeto de desejo de ambos.O filme resulta com a morte dos dois vizinhos.

Le Mer mostra uma ave que de acordo com a música vai assumindo diversas formas diferentes, perdendo ou ganhando partes de seu corpo. A animação também faz uso da técnica de stop-motion. Neste caso pedaços de papel branco são deslocados a cada frame para compor um novo movimento da ave.

O terceiro vídeo mostra de maneira bem humorada a construção de um corpo humano, que se dá também através da animação em stop motion. Esculpidos em massa de modelar, os braços vão recebendo cada hora uma nova parte do corpo humano e aos poucos vão montando o corpo.


Felippe Lima e Marcela Azevedo

Comentários sobre animação stop motion

A técnica em si do stop-motion é simples, com uma camera fotográfica já é possivel produzir alguma coisa, mas é trabalhoso e exije uma boa idéia para que funcione.

1o video - Vizinhos
Pixelation (stop motion com atores) onde a trilha sonora é sincronizada com as imagens.

2o video - Pássaro
Papel cortado e stop motion coreografado com a trilha, não existe uma narrativa linear, os autores brincam e experimentam com a imagem inspirados pela cantiga canadense que não faz sentido.

3o video - Corpo se formando
Stop motion se utiliza de massa de modelar, apresenta uma riqueza de detalhes na imagem, as partes humanas tem textura, articulações e vincos. A trilha complementa a movimentação do vídeo.

4o video - Meatlove
Stop motion com objetos reais. O cenário e os objetos são simples, a animação é bem descontraída, o romance entre os dois pedaços de carne cria uma expectativa e tem um final inesperado.

5a video - Cadeira
Pixelation e Live action, filme longo e trabalhoso, existe uma narrativa linear e nela a interação do ator com o objeto é muito intensa, os movimentos do objeto são suaves e precisos.

Camila Medina e Bárbara Jacinto

E fica um vídeo de stop motion muito bacana!! fikdik da Babs
DeadLine

quarta-feira, 7 de outubro de 2009



O trecho escolhido foi do filme "Piratas do caribe 3" que conta com uma excelente trilha sonora criada por Hans Zimmer. A cena mostra Elizabeth, a pirata mulher do Black Pearl, encorajando os piratas a enfrentar uma batalha. Apesar do clichê - a música começa discretamente e aumenta conforme a intensidade da fala - a música "encaixa" na cena. A trilha sonora inteira do filme é muito bem pensada e elaborada, não apenas dramática, mas também bastante divertida quando a cena pede.

Isabela Castilho R. Martins
Maiara Fanti Correa

Trilha sonora



A trilha sonora de casablanca é fantastica pois sao musicas suaves e romanticas. E uma delas é imposivel ouvi - la e nao se lembrar de casablanca é "As Time Goes By" de Frank Sinatra. A musica se encaixa prefeitamente ao filme e aos protagonistas nao so por se uma musica romantica mas a letra da musica tambem fala um pouco do romance dos propagonistas.
Trecho da musica;Ainda é a mesma velha história
Um combate por amor e glória
Um caso de faça ou morra
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
Com o passar do tempo.
http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
YASMINE CUNHA

Quase Famosos

Uma ótima trilha sonora, simplesmente porque são muitas músicas boas juntas em um só filme. A década de 70 é muito bem retratada pela escolha das músicas, que tem grandes nomes como Led Zeppelin, David Bowie, Cat Stevens, entre outros. A vontade de ter vivido junto àquelas pessoas naquele tempo é inevitável. A cena no ônibus, com "Tiny dancer" de Elton John, é a mais emocionante de todo o filme, e simboliza muito bem as relações entre os personagens principais.

Carolina Simonassi

Escolhemos Star Wars porque a música tema marcou uma época e uma geração, além de ser impossivel de dissociar as músicas que compõem a obra de todo o universo criado por George Lucas.

João Carlos de Souza Megale
Lucas Mendes Martini
Renan da Rocha Pesciotta



Trilhas sonoras

http://www.youtube.com/watch?v=J07MoCdar2E

A trilha sonora de casablanca é fantastica pois sao musicas suaves e romanticas. E uma delas é imposivel ouvi - la e nao se lembrar de casablanca é "As Time Goes By" de Frank Sinatra. A musica se encaixa prefeitamente ao filme e aos protagonistas nao so por se uma musica romantica mas a letra da musica tambem fala um pouco do romance dos propagonistas.
Trecho da musica;http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
Ainda é a mesma velha história
Um combate por amor e glória
Um caso de faça ou morra
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
Com o passar do tempo.
http://vagalume.uol.com.br/frank-sinatra/as-time-goes-by-traducao.html
YASMINE CUNHA

Trilha sonora

Into The Wild (Na Natureza Selvagem), de Sean Penn.

A trilha sonora foi inteira composta por Eddie Vedder e casa perfeitamente com o filme, tanto na melodia quanto nas letras, que tem a ver com cada fase do personagem principal.




Camila de Campos Ferreira Lucio.
Csablanca (1942)

"As Time Goes By"
(1931)
(A partir do espetáculo da Broadway 1932 "Everybody's Welcome")
Escrito por Herman Hupfeld
Interpretada por Dooley Wilson (piano e vocal)
(Piano apelidado por Elliot Carpenter)
Cantarolava por Ingrid Bergman




Luana Frasson
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FLASHDANCE (1983)
"Flashdance... What a Feeling"
Interpretada por Irene Cara
Music by Giorgio Moroder
Lyrics by Keith Forsey e Irene Cara
Produzido por Giorgio Moroder
Irene Cara como cortesia da Rede Records


Edward, mãos-de-tesoura



A música-tema do filme "Edward, mãos-de-tesoura" pode passar despercebida pela maioria do público. Entretando, isso é o que faz dela uma grande obra; se incorporando à trama perfeitamente. O tom melancólico reforça o sentimento de tristeza e rejeição, ao mesmo tempo em que transmite ao expectador uma emoção ligada à doçura envolvida à trama e ao personagem principal.


Ana Carolina Souza
Ana Célia Berto

Kill Bill



No começo da cena a música cria uma expectativa sobre o que vai acontecer, logo depois há um silêncio que cria dramaticidade na cena. Por fim há uma cena extasiante de luta.

Gabriela Furlan
Aline Santos

Era uma vez no oeste

Este clássico de Sergio Leone, do gênero western spaghetti talvez não seja a trilha mais conhecida deste gênero, mas é talvez uma das mais marcantes, por exemplo a trilha mais marcante é a do Harmonica (Charles Bronson), que ele proprio inicia ao tocar sua gaita. O som parece ser como um ar pesado e quente, acompanhando a tensão de suas cenas.
Uma curiosidade sobre a trilha é que ela foi criada por Ennio Morricone antes das filmagens, sob a direção de Leone, invertendo o processo de criação.

Abaixo está o trailer do filme, que possui algumas das músicas do filme, inclusive do Harmonica.



Alexandre K. Cuboiama

Smile, de Tempos Modernos



Umas das músicas mais marcantes do cinema, Smile de Tempos Modernos foi elaborada pelo próprio Chaplin e expressa toda o drama e poesia das persoagens e suas trajetórias. Como o filme é mudo, a importância da trilha se torna ainda maior para firmar sua expressão.


Camila Medina
Bárbara Jacinto

"Brave Heart"

Escolhemos a trilha sonora do filme "Brave heart" porque ela está instriscicamente ligada à história do filme. É quase impossível ouvi-la e não liga-la às cenas da obra do diretor e ator Mel Gibson.
O som das gaitas escocesas nos remete a época em que a história se desenvolveu, contextualizando aquele ambiente épico e medieval.

Bárbara G. Campos Pérez
Patricia Fassa Evangelista

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

DIEGÉTICO:
Nesta cena podemos ouvir claramente o som diegético quando cortam o cabelo, assim como o choro e a porta fechando.



NÃO DIEGÉTICO:
Apesar de haver elementos diegéticos, como os sons que estimulam o espectador a sensação de ação. Há a trilha musical que é um exemplo de não diegético.

http://www.youtube.com/watch?v=DffjvqfHvMY


META DIEGÉTICO:
nesta cena a maior parte dos sons ambientes e até mesmo a trilha não são meta diegético, mas a partir do momento que ela se envolve com o quadro e entra na água, são efeitos e sons meta diegéticos.

http://www.youtube.com/watch?v=J-KTZ6icAic


Carina Hery, Luana Frasson e Paula Gomes
Diegético

A cena inicial de Kill Bill começa apenas com a respiração aflita de Beatrix Kiddo. Após ela aparecer em cena, num close, só ouvimos a voz de Bill, num tom ameaçador. A cena deixa o mistério de quem seria Bill, além de criar uma espectativa do que vai acontecer. Ao final, o tiro que Bill dispara marca o corte para a apresentação do filme.


Meta-diegético

Numa das partes finais de Brilho eterno de uma mente sem lembranças, Joel está dentro de suas memórias, revivendo alguns momentos de quando conheceu Clementine. Nesta sequência, a situação é recriada, mas com a interferência dos comentários de Joel e Clem, dos sons do mar, do vento e da casa desmoronando. A fala final de Clem, um sussurro na verdade, fecha a cena com um clima de sonho e despedida.


Não-diegético

A luta de Morpheus e Neo, no primeiro filme da série Matrix, é uma das sequências mais conhecidas e esperadas. Além do som dos socos, chutes e da madeira quebrando, a música com tambores e pratos numa sonoridade oriental dão o ritmo dos golpes, mesclados com as falas de Morpheus. Depois, a música eletrônica deixa tudo mais rápido e com maior expectativa.


Carolina Simonassi e Marcella Azevedo

Sons diegéticos, não diegéticos e meta diegéticos

No"Lavoura Arcaica" é possível identificar um som diegético, ou seja, todas as personagens escutam o som da festa.
No final alternativo do filme "Efeito borboleta" identificamos o som não diegético. As personagens se entreolham, mas não escutam o som de fundo, o qual serve para acentuar a dramaticidade da cena.
Já no "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" há o som não diegético, quando a personagem acorda e o som meta diegético, quando a personagem por meio de uma lembrança, narra sua história em cima da imagem que vemos.

Patricia Fassa Evangelista
Ana Célia Berto





http://www.youtube.com/watch?v=Dd93_2MWkpI ( coloquei o link pq o vídeo não permitia ser incorporado)
Aqui está um exemplo de som diegético:

O programa se chama The Wire, é um programa da HBO e talvez o melhor que já vi. Uma coisa de interessante é que o program inteiro é feito de praticamente de som diegético, por escolha dos produtores e escritores, que preferem dar mais realismo ao programa.

http://www.youtube.com/watch?v=WP-lrftLQaQ

Um exemplo de som não diegético:

Barack Obama chegava a mudar entrevistas de horário se fosse no mesmo horário deste programa, sério mesmo e é um programa bem divertido, contando a vida de uma estrela em ascensão em hollywood e seus amigos.
É utilizado bastante som não diegético para aumentar a emoção das cenas, como nesta cena de carros:

http://www.youtube.com/watch?v=ucQCbmeiVxY


E por último um exemplo de som metadiegético:

O filme acho que quase todo mundo viu. Nesta cena Seth imagina estas situações ao tentar roubar umas cervejas:

http://www.youtube.com/watch?v=ZItnhlZwIVQ

Alexandre Cuboiama

Classificação de som no final de "Big Fish"

Lembrando que a classificação do som (diegético, não diegético, e meta diegético) não é fixa, pois combina-se e alterna-se ao longo do filme para criar a narrativa, acho que para este exercício é interessante ver o final de "Big Fish", pois é composto por os três elementos.

Ela começa com uma voz em off e música (respondendo a dimensão não diégtica, pois os sons não são percebidos pelos personagens). Depois, integra aplausos e sons objectivos (diégiticos) que são ouvidos pelos personagens. Finalmente, percebemos que são lembranças do filho do protagonista, que está acompanhando seu pai em seu leito de morte (universo meta diegético).

Bárbara Campos Pérez

Exemplos

Na animação, "Charlie, the unicorn" todos os sons pertencem ao universo diegético, os dialogos, a trilha sonoro dos passos , sons da floresta e e pássaros, inclusive a música que vem ao final.



O segundo vídeo é o primeiro nível do jogo de computador Mirror's Edge.Assim como animações, jogos também podem ser bons exemplos de um trabalho bem acabado de sonorização, uma vez que todos os sons são captados e incorporados uma vez que nada da ação foi efetivamente gravado e captado diretamente. Também como nos audivisuais, a música também é essencial pra crianção do ambiente desejado. Nós vídeo não é diferente, na metade do vídeo a trilha musical entre em cena para crianção do ambiente. Na prodição de um jogo a trilha musical também é pensada com capricho e a música faz parte do universo de sons não-diegéticos e é parte da narrativa.



Agora como exemplo de som não metadiegético. No vídeo abaixo a cena do acidenten do avisão, retirada do seriado Lost ao final se mostra serem as lembranças do personagem Jack quanto ao ocorrido.

sons diegético, não-diegético e meta diegético

Foi possível identificar os três tipos de sons no trecho selecionado do filme Dancer in the dark - Lars Von Trier. Na cena, a personagem Selma (Björk),uma emigrante tcheca nos EUA que está perdendo gradualmente a visão caminha no corredor da morte. O som dos passos é diegético, logo que surge um rítimo a partir desses passos, temos uma inserção de som não-diegético que em conjunto com os passos nos revelam a função metadiegética da trilha sonora que toma conta da cena, na medida em que sabemos que a música/dança está somente na imaginação da personagem.




Aline Santos
Gabriela Furlan

Efeito borboleta


do início até 2:34min

Nesse trecho do filme, temos os tres tipos de sons. Diegético no início enquanto os dois personagens conversam (diálogo e foleys). Não-diegético no momento em que ele começa a ler o diário, indicando que há alguma mudança no estado psicológico do personagem. Por fim, o metadiegético no momento em que as letras do diário começam dando início ao flashback.

Barbara Jacinto
Graziela Kazaoka

Diegético, não-diegético e meta diegético



Nessa parte de Tarzan o som é usado de maneira muito interessante, pois sons de objetos utilizados pelos personagens, que são sons diegéticos, são transformados em música pelos personagens, os objetos tornam-se instrumentos músicais, portanto, nesse caso, a música é um som diegético.



Nessa cena de A Nova Onda do Imperador existem duas coisas interessantes sobre o som. A primeira é que o personagem Kronk faz sua propria trilha sonora, fazendo uma sátira com o que, em geral, é um som não-diegético em todos os filmes, e ele torna diegético ao fazer sua própria "trilha sonora".
A segunda é quando Kronk conversa com o Kronk-anjo, e o Kronk-diabo, que na verdade são sua própria imaginação, por isso suas vozes são qualificadas como sons meta diegéticos.



Essa cena de Dumbo é completamente imaginada pelo personagem, o som inclusive, por isso o som é meta-diegético.

Marina P. Miranda
Som Diegético: Trecho do filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen. (DIÁLOGO, SOM DA CHUVA, etc.)

Som Não Diegético: Final do filme Dois perdidos numa noite suja, de José Joffilly.
(MÚSICA DE ARNALDO ANTUNES)

Som Meta-diegético: Trecho do filme Clube da Luta, de David Fincher.
(ALUCINAÇÃO)


Guilherme Oliveira da Silva
Lucas Mendes Martini

Sonorização

Aqui estão três exemplos de filmes, mostrando a variação da utilização do som:

1: Som diegético: No curta "Tarantino´s Mind", protagonizado por Selton Mello e Seu Jorge, vê-se claramente que o que é priorizado é o diálogo dos personagens, o que estão ouvindo claramente.




2: Som não-diegético: Em "Psicose", de Alfred Hitchcock, a cena do chuveiro se tornou clássica pela subjetividade com que é tratada, com a música tornando-se um grande agente para a tensão da cena


http://www.youtube.com/watch?v=1YLlqg9l0s8


3:Som meta-diegético: No filme Sin City há uma cena dirigida por Quentin Tarantino, onde o personagem Dwight tem uma alucinação com um homem que acabou de morrer e está ao seu lado, no carro. Um bom exemplo de som meta- diegético







Carlos Aparecido de Souza Amorim - RA : 833592
João Carlos de Souza Megale - RA : 831646

TRILHA SONORA DIEGÉTICA,NÃO-DIEGÉTICA E META- DIEGÉTICA

COMO EXEMPLO DE TRILHA SONORA DIEGÉTICA TEMOS O DIÁLOGO DO FILME BALCONISTA 2 DE KEVIN SMITH:



COMO EXEMPLO DA TRILHA SONORA NÃO-DIEGÉTICO TEMOS O TRAILER DO FILME 2001 UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, A MUSICA DE STRAUSS E RESPONSÁVEL POR TODO O CLIMA DAS CENAS




COMO EXEMPLO DE TRILHA SONORA META-DIEGÉTICA TEMOS A CENA DO FILME SUPERBAD EM QUE O PERSONAGEM IMAGINA TRÊS SITUAÇÕES EM QUE ELE CONSEGUE COMPRAR A BEBIDA, PORÉM NADA ACONTECE DE VERDADE É APENAS SUA IMAGINAÇÃO.




JOÃO GUILHERME PERUSSI DE JESUS
MARCELO SGRILLI
Exemplo de METADIEGESE:



Escolhemos esta cena do filme "O curioso caso de Benjamin Button" como metadiegese pois podemos ver o ator principal narrando em off um fato que aconteceu, como um flashback, embora não tenha participado efetivamente deste. Como se fosse sua visualização do fato que ocorreu.

Exemplo de DIEGESE:



Definimos esta cena clássica de Casablanca como diegética, pois claramente a música faz parte da cena e todos os participantes podem ouvi-la.

Exemplo de NÃO-DIEGESE:



Escolhemos a abertura do filme "Don Juan de Marco" como não-diegético, nos referindo apenas à música inicial, pois no mesmo trecho ainda podemos perceber a voz em off do protagonista, como se contasse sua história ao espectador. A música não pode ser ouvida pelos atores em cena, por isso não é diegética. É interessante notar que todas as músicas que aparecem tanto no filme quanto no pequeno trecho são uma derivação de uma mesma música ("Have you ever loved a woman" - Bryan Adams).

Isabela Castilho R. Martins
Maiara Fanti Correa

Diegese



No primeiro comercial, há duas categorias sonoras:
O som meta diegético: a música que serve de trilha sonora para o comecial é também cantada pela personagem.
O som diegético: som do desodorante que está sendo usado pela personagem que aparece no final.



Nesse vídeo, a narração final, esclarecendo sobre o que se trata a propaganda, é considerada som Não diegético.

Camila Lúcio e Larissa Harfuch

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Grupo do Interdisciplinar

Barbara Jacinto
Bárbara Graciela Campos Pérez
Felippe de Souza Lima
Graziela Kazaoka
Isabela Castilho R. Martins
Maiara Fanti Correa
Marcella M. M. Azevedo
Patricia F. Evangelista

Grupo do Inter

Luana Frasson
Carina Heryu
Paula Gomes
Camila Lucio
Larissa Harfuch
Aline Santos
Camila Medina
Gabriela Furlan
Carolina Simonassi
Alexandre Kuboiama

GRUPO INTERDISCIPLINAR

CARLOS APARECIDO AMORIM
JOÃO GUILHERME PERUSSI DE JESUS
JOÃO CARLOS DE SOUZA MEGALE
ANA CÉLIA BERTO
ANA CAROLINA DE SOUZA
MARINA PORTO MIRANDA
GUILHERME OLIVEIRA DA SILVA
MARCELO EDUARDO SGRILLI
LUCAS MARTINS
RENAN PESCIOTTA

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Min - curso: Edital

O mini-curso sobre edital foi ministrado pelo professor Chico Maia.Foi um mini-curso que ajudou a esclarecer as duvidas de quem ja tinha conhecimento sobre edital e para quem nao tinha foi uma importante descuberta.
Segundo o professor Chico Maia edital é um processo de seleçao publica com regras claras para o repasse de recursos do financiador para uma area determinada, exemplo musica, teatro , cinema , literarura, etc.E no mini curso foi possivel apreender quais são as fases basicas na elaboraçao de um projeto, como apresentar e como captar fontes de recussos para a concretizaçao do projeto.
A criaçao de um projeto é algo que requer muita paciencia , tempo para que possa trabalharem grupo e respeitando as opinioes dos outros. Além de ter capacidade de liderança , de tecnica, ter criatividade e comprometimento. Após resolver a fase de elaboraçao do projeto é precisso procurar fontes de recussos para a concretizaçao do projeto (financiador), que podem ser do Setor Publico ( Governo Federal ,Ministerio , Secretarias , etc) , Setor Privado ( empresas como a Oi , Santander ,O Boticario , etc) e Internacionais ( Organismo Multilaterais , UNESCO, Embaixadas ,etc ).
E também além dos setores publicos , privados e internacionais existem leis de incetivo á cultura como a lei de Rouanet , a lei de Audiovisual e a lei Municipal de Estimulo a Cultura.E esses recursos que são disponibilizados sao ficaslizados por varias instancias como a Policia Federal,Ministerio das Relaçoes Exteriores,etc para que não haja corrupçao .
Segundo o professor Chico Maia recurso para a concretizaçao de projetos ha mas o que falta sao boas ideias.E a criaçao de um projeto contribui para resolucoes de problemas e criaçao de novas ideias.

Yasmine Cunha

Mini - palestra

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mini-curso: Editais

Chico Maia tratou sobre a captação de recursos para projetos. Nós, enquanto produtores de conteúdo, nao podemos deixar de atentar para as formas como pode-se obte recursos para desenvolver projetos. Primeiramente o palestrante apresentou quais os meios legais que fazem com qua parte do capital público seja destinado a projetos culturais (lei rouanet, lei do audiovisual e lei municipal de incentivo a cultura). Depois, ele explicou como são escolhidos os projetos para destinar essa verba. Nessa parte, Chico Maia enfatizou a atenção para a elaboração dos projetos: eles têm que atender aos rrequisitos dos editais, terem carater comunitario, sustentável, etc.. Enfim, a palestra demonstrou-se de grande utilidade àqueles que têm idéias e gostariam de captar recursos para coloca-las em prática. Além disso, o bate-papo informal com o Chico Maia deixou os estudantes mais livres para esclarecer suas dúvidas.

por Graziela Sayuri Araújo Kazaoka.

Sobre o minicurso :"Política dos Editais"

Foi de extrema importância ter acesso ao profissional Chico Maia e as informações que ele nos repassou. É um assunto que não pode de forma alguma passar batido, entre nós estudantes que somos o principal público alvo, na medida em que estamos a caminho de atuarmos no mundo dos projetos e produções profissionais.O mini-curso foi muito claro ao apresentar as questões sobre captação de recursos, editais e projetos passíveis de aprovação. Percebeu-se que vale a pena construir um projeto de boa qualidade que envolva pesquisa e fundamentos.

Aline Santos.

Persistencia retiniana

Persistencia retiniana segundo Peter Mark Roget em 1824 é " capacidade que a retina possui para reter a imagem de um objeto por cerca de 1/20 à 1/5 segundos após o seu desaparecimento do campo de visão, ou seja, é a fração de segundo em que a imagem permanece na retina."
Essa definiçao foi aceita por muitos anos como satesfatoria mas hoje em dia apos varios avanços dos estudos neurológicos e da psicologia surge uma nova teoria em que defende que esse fenomeno nao se deve a "persistência retiniana" em reter a a imagem mas sim é o cerebro que " automaticamente interpretaria as mudanças de forma ou posição, em duas ou mais imagens rapidamente alternadas, como sinais de movimento".Mas essa teoria ainda nao é aprovada por todos tem que defende a definiçao de Mark Roger e outros defendem que as duas teorias sem complementam.
REFERENCIAS:
http://www.muan.org.br/download/cartilha-anima-escola.pdf
http://eba.ufmg.br/panorama/genesis/genese01.html

YASMINE CUNHA

Persistência retiniana e efeito Phi

Persistência retiniana é a propriedade do nervo ótico humano de reter, durante alguns segundos, as imagens dos objetos, o que permitiria uma ilusão da continuidade das imagens (na verdade descontínuas e imóveis), quando projetadas. Impulsos elétricos são enviados ao cérebro e este interpreta como imagem. Segundo o cineasta Filipe Salles, após o cérebro receber os impulsos, a retina continua mandando informações “por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo”(SALLES, 2007, p.1).
O efeito-phi é um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro que permite atenuar a imagem persistente que fica retida pelos olhos. Vernon descreve o fenômeno de ordem psíquica phi da seguinte maneira: "se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo, os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda" (apud MACHADO, 2003, p.20).
Segundo esta teoria, não importaria tanto a velocidade de substituição das imagens: combem menos do que 10 imagens por segundo, a impressão de movimento pode ser conseguida. O exemplo fornecido para ilustrar esta teoria são aqueles painéis eletrônicos feitos de micro-lâmpadas que se acendem e apagam, dando a impressão de movimento de letras e símbolos compostas por elas. A impressão causada por estes painéis não dependeria de uma possível “persistência retiniana” semelhante à do cinema, mas de uma mudança súbita de posição das lâmpadas acesas, interpretadas como um deslocamento pelo nosso cérebro.
Há uma discussão em torno desse tema. Alguns autores acreditam que a persistência retiniana e o efeito phi se complementam, ou seja, a ilusão de movimento não seria possível sem a presença de ambos os efeitos.
Por outro lado, há autores que defendem a idéia de que a persistência retiniana apenas sobreporia as imagens não causando um efeito de movimento.

Por Graziela S. A. Kazaoka e Patricia F. Evangelista

referencias: Brasil acadêmico
Muan
IMPACTO TECNOLÓGICO NA PERCEPÇÃO CINEMATOGRÁFICA1

Raquel Timponi2

Persistência Retiniana e o fenômeno Phi

O fenômeno da persistência retiniana dá-se a partir da capacidade que a retina possui de reter a imagem de um objeto por cerca de 1/20 a 1/5 segundos após seu desaparecimento do campo de visão, é a fração de segundo que a imagem permanece na retina. É conhecido desde o Egito Antigo e foi estudado principalmente por Isaac Newton e o Cavaleiro D´arcy, mas só foi satisfatoriamente definido por Peter Mark Roget em 1824.

O grande problema é que tal fenômeno representa um obstáculo para a formação das imagens animadas, pois tende a sobrepô-las na retina, misturando-se entre si. O cinema livra-se de tal problema pela existência de um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro, o que atenua a imagem retida.

Já sobre a síntese do movimento, um fenômeno psíquico analisado por Max Wertheimer e Hugo Munsterberg entre 1912 e 1916, chamado também de fenômeno Phi, trata-se de uma ponte mental entre as figuras expostas aos olhos permitindo ver uma série de imagens estáticas como um movimento contínuo. Portando, se duas imagens são expostas aos olhos em posições diferentes em pequenos intervalos de tempo, o observador julga que se trata de apenas uma imagem que se move de uma posição para outra.


Referencia: Centro de Referência Audiovisual - UFMG

http://eba.ufmg.br/panorama/genesis/genese01.html


Carlos Amorim e Marcelo Sgrilli
A retina humana contém milhares de células sensíveis a luz, os cones e os bastonetes. Quando observamos alguma coisa, a luz que incide nos nossos olhos queima essas células, assim, a imagem chega ao nosso cérebro como uma imagem parada, sem movimento. Essas células levam um tempo para se renovarem, sendo sensibilizadas pela imagem seguinte que foi projetada, e esse tempo é o que nos dá a impressão de movimento, pois assim o cérebro não percebe as imagens como vários quadros parados, e sim como um filme, com as imagens em movimento.

http://www.willians.pro.br/textos_publicados/formacao_da_imagem_na_tv.doc


O efeito phi,fenômeno da persistência da visão (1824), que explicava a sensação de movimento causada pela capacidade da retina em manter por uma fração de segundo uma imagem, mesmo depois desta haver mudado, e foi chamada de Persistência da Retina. Ela dá a sensação de movimento e continuidade mesmo as imagens estando fixas, o cinema apresenta 24 quadros por segundo dando idéia de movimento, o que causaria a nossa percepção da sucessão destas imagens como um movimento. O nosso cérebro automaticamente interpretaria as mudanças de forma ou posição, em duas ou mais
imagens rapidamente alternadas, devido à forma como os campos receptores das células da retina e das várias áreas do nosso córtex visual integram a informação visual para detectar movimentos e determinar sua direção.

http://www.rbpv.ufrrj.br/documentos/1542006/c154193_198.pdf


Guilherme Oliveira
João Carlos Megale

SUCESSO amigos !

A ILUSÃO DO MOVIMENTO NO CINEMA

Podemos definir tecnicamente o cinema como uma sucessão de imagens numa tela, obtidas por projeção óptica, em que se tem a sensação, pela troca rápida de imagens, de um movimento contínuo.
O instrumento utilizado para captação de imagens é a câmera cinematográfica, composta por elementos óticos e mecânicos.

A razão pela qual esse sistema simula, ou antes, reproduz um movimento através de uma ilusão é motivo de certa controvérsia. Tradicionalmente, a mais aceita teoria que explica a sensação de movimento é a chamada Persistência da Retina, fenômeno pela primeira vez descrito em 1826 pelo médico Peter Mark Roget. Este fenômeno consiste na capacidade da retina em manter por uma fração de segundo uma imagem, mesmo depois desta haver mudado. As células fotossensíveis da retina, os cones e bastonetes, transformam a energia luminosa em impulsos bio-elétricos, e estes são enviados para o cérebro, que então os interpreta como imagem. Por isso, em última análise, poderíamos dizer que é o cérebro que realmente "vê". Mesmo depois do cérebro ter recebido os impulsos, a retina continua mandando informações, por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.

Foi o físico belga Joseph-Antoine Plateau quem mediu pela primeira vez este tempo da persistência retiniana, por volta de 1830, permitindo assim que diversos aparelhos de reprodução de imagens em movimento pudessem ser desenvolvidos, como o Taumatropo, o Praxinoscópio, o Zootropo, Fenaquistoscópio, além do próprio Kinetoscópio de Edison e o Cinematógrafo dos irmãos Lumière

Uma outra teoria é citada por Arlindo Machado em seu livro Pré-Cinemas e Pós-Cinemas, segundo o qual o psicólogo Max Wertheimer em 1912 descobriu um fenômeno de ordem psíquica a que ele denominou Phi: "se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo, os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda."

Esta teoria não invalida a persistência retiniana e pode ser interpretada de diferentes maneiras: ou apenas postula ser um fenômeno psíquico e não físico, ou ainda é um fenômeno complementar, cuja sensação pode ser ser advinda justamente da persistência retiniana. Há autores que consideram um engano comparar o fenômeno Phi com o da Persistência Retiniana, pois seriam duas análises, sob interpretações diferentes, do mesmo objeto.

Ambos os casos, na verdade, não modificam em nada o fato do cinema se valer de uma falha da visão para criar a ilusão de movimento.

LINK: http://www.mnemocine.art.br/index.php?option=com_content&view=article&id=104:principioscine&catid=34:tecnica&Itemid=67

PAULA GOMES

Efeito phi e Persistencia retiniana

Imagens móveis que compõem a base do Cinema e da Televisão, tem como principal fundamento a ilusão. Isso porque essas imagens não estão de fato em movimento, o que acontece é a impressão do movimento. Desde os primeiros experimentos com imagens móveis apreendeu-se que quando uma seqüência de fotos era apresentada numa velocidade igual ou acima de 16 fotos por segundo, estas se fundiam, dando a impressão de ser uma única imagem contínua e ininterrupta. Descobriu-se também que, se as fotos individuais variassem, ligeiramente, para refletir a passagem do tempo (através das diferenças na luz do dia), a ilusão de movimento era criada quando estas fotos eram apresentadas em uma seqüência ininterrupta.
A ilusão de movimento se deve aos efeitos combinados de duas propriedades da percepção humana - a persistência retiniana ou persistência da visão e o fenômeno Phi. A Persistência Retiniana é o fenômeno onde as imagens formadas na retina persistem por algum momento após serem adquiridas, permanecendo mesmo após o desaparecimento da imagem original. Assim, quando um conjunto de imagens é visto em seqüência elas parecem se mesclar criando a ilusão de continuidade. Já o Efeito Phi é uma ilusão de ótica em que o rápido aparecimento e desaparecimento de dois objetos estacionários, tais como luzes são percebidas como o movimento de ida e volta de um único objeto.
Logo,o que pode ser entendido, é que esses dois efeitos complementam-se quando na formação da ilusão de movimento que caracteriza as imagens da Televisão e do cinema.


fontes: www.geocities.com/Hollywood/.../vertov.html
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510979_07_cap_02.pdf



Larissa Harfuch e Camila Lucio

PESQUISA EFEITO PHI E PERSISTENCIA RETINIANA

A ilusão de movimento se deve aos efeitos combinados de duas propriedades da percepção humana - a persistência retiniana e o fenômeno Phi. Embora os primeiros filmes mudos utilizassem uma velocidade de 16 ou 18 quadros-por-segundo, com o surgimento do som esta velocidade teve de ser aumentada para 24 quadros-por-segundo, em parte para atender às necessidades de qualidade da nova banda sonora.

A Persistência da Retina consiste na capacidade da retina em manter por uma fração de segundo uma imagem, mesmo depois desta haver mudado. As células fotossensíveis da retina, os cones e bastonetes, transformam a energia luminosa em impulsos bio-elétricos, e estes são enviados para o cérebro, que então os interpreta como depois do cérebro ter recebido os impulsos, a retina continua mandando informações, por
aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.
Foi o físico belga Joseph-Antoine Plateau quem mediu pela primeira vez este tempo da
persistência retiniana, por volta de 1830, permitindo assim que diversos aparelhos de reprodução de imagens em movimento pudessem ser desenvolvidos, como o Taumatropo, o Praxinoscópio, o Zootropo, Fenaquistoscópio, além do próprio Kinetoscópio de Edison e o Cinematógrafo dos irmãos Lumière.

Uma outra teoria é citada por Arlindo Machado em seu livro Pré-Cinemas e Pós-Cinemas, segundo o qual o psicólogo Max Wertheimer em 1912 descobriu um fenômeno de ordem psíquica a que ele denominou Phi: "se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo, os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda."
Esta teoria não invalida a persistência retiniana e pode ser interpretada de diferentes maneiras: ou apenas postula ser um fenômeno psíquico e não físico, ou ainda é um fenômeno complementar, cuja sensação pode ser ser advinda justamente da persistência retiniana. Há autores que consideram um engano comparar o fenômeno Phi com o da Persistência Retiniana, pois seriam duas análises, sob interpretações diferentes, do mesmo objeto.
Ambos os casos, na verdade, não modificam em nada o fato do cinema se valer de uma falha da visão para criar a ilusão de movimento.
CARINA HERY E LUANA FRASSON

LINK: http://www.mnemocine.art.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=52&limit=5&order=name&dir=ASC&Itemid=72
http://www.bocc.ubi.pt/pag/ribeiro-jose-as-imagens-da-ciencia.html
A imagem - Jacques Aumont

Pesquisa sobre Persistencia retiniana e Efeito Phi

Persistencia retiniana segundo Peter Mark Roget em 1824 é " capacidade que a retina possui para reter a imagem de um objeto por cerca de 1/20 à 1/5 segundos após o seu desaparecimento do campo de visão, ou seja, é a fração de segundo em que a imagem permanece na retina."
Essa definiçao foi aceita por muitos anos como satesfatoria mas hoje em dia apos varios avanços dos estudos neurológicos e da psicologia surge uma nova teoria em que defende que esse fenomeno nao se deve a "persistência retiniana" em reter a a imagem mas sim é o cerebro que " automaticamente interpretaria as mudanças de forma ou posição, em duas ou mais imagens rapidamente alternadas, como sinais de movimento".Mas essa teoria ainda nao é aprovada por todos tem que defende a definiçao de Mark Roger e outros defendem que as duas teorias sem complementam.
REFERENCIAS:
http://www.muan.org.br/download/cartilha-anima-escola.pdf
http://eba.ufmg.br/panorama/genesis/genese01.html

YASMINE CUNHA

"Persistencia retiniana" e "efeito phi"

A persistência retiniana e o efeito phi são duas teorias diferentes que tentam explicar a ilusão de movimento. Por serem teorias concorrentes não há um consenso sobre qual das duas explicaria melhor esse fenômeno.
De acordo com Joseph PLATEAU, um matemático e fsiologista belga, nossa retina tem uma particularidade: ela retém a luz que capta através do globo ocular por uma fração de segundo (aproximadamente 1/10 de segundo), antes de receber o próximo sinal luminoso emitido pelo ambiente ao nosso redor. Então a imagem que captamos - acima dessa velocidade - não se apaga antes que a próxima chegue.

O "efeito Phi", segundo psicólogos e neurologistas atuais, é o que causaria a nossa percepção da sucessão destas imagens como um movimento. O nosso cérebro automaticamente interpretaria as mudanças de forma ou posição, em duas ou mais
imagens rapidamente alternadas, como sinais de movimento, devido à forma como os campos receptores das células da retina e das várias áreas do nosso córtex visual integram a informação visual para detectar movimentos e determinar sua direção.

Dessa forma a ilusão de movimento acontece a partir de imagens FIXAS. De alguma forma, as imagens precisam ser estabilizadas na frente de nossos olhos
por um tempo mínimo sufciente para que as registremos. E,também, estas imagens têm que estar fxas de forma coerente, em algum tipo de REGISTRO que dê uma referência fxa e constante para a ilusão de movimento. Sem isso, a animação não acontece ou sua qualidade é prejudicada.

Apesar dessas teorias serem concorrentes, acredita-se que elas podem muito bem futuramente serem complementares.

abaixo um vídeo sobre a persistência retiniana:



fonte:http://www.muan.org.br/download/cartilha-anima-escola.pdf


por: Aline Santos e Gabriela Furlan

Peter Mark e sua contribuição para o cinema

Médico e filólogo britânico nascido em Londres, Inglaterra, criador da Enciclopédia de Roget e descobridor do fenômeno da persistência da retina. O cinema deve muito de sua existência às pesquisas deste inglês. Ele contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da indústria da sétima arte quando fez sua teoria sobre o fenômeno da persistência da visão (1824), que explicava a sensação de movimento causada pela capacidade da retina em manter por uma fração de segundo uma imagem, mesmo depois desta haver mudado, e foi chamada de Persistência da Retina. Ela dá a sensação de movimento e continuidade mesmo as imagens estando fixas.
Uma câmera cinematográfica normal geralmente guarda 24 quadros por segundo (24fps), numero mágico para que a retina humana (persistência retiniana) em conjunção com o cérebro (fenômeno phi) complete os espaços entre duas imagens em movimento e mostre como uma cena em movimento natural.
Existe uma discussão acerca desses fenômenos, pois alguns acadêmicos dizem que fenômeno phi e persistência retiniana se referem a mesma coisa e outros afirmam que esses conceitos são mitos, pois desacreditam que a retina mantenha as imagens e todo o trabalho seria cerebral.

Link bacana sobre o fenômeno:
http://www.auladecine.es/contenidos/talleres/taller_precine.pdf (espanhol)

Bárbara²

Persistência retiniana e efeito phi

A persistência retiniana é a propriedade do nervo ótico humano de reter, durante alguns segundos, as imagens dos objetos, o que permitiria uma ilusão da continuidade das imagens(na verdade descontínuas e imóveis), quando projetadas. Impulsos elétricos são enviados ao cérebro e este interpreta como imagem. Segundo o cineasta Filipe Salles, após o cérebro receber os impulsos, a retina continua mandando informações por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.
Entretanto para Jacques Aumont a percepção do filme, na verdade, é possível devido ao efeito-phi e ao mascaramento visual que nos libera da persistência retiniana. Se não houvesse esse fenômeno, para Aumont, a persistência produziria uma confusão de imagens remanescentes. O efeito-phi é um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro que permite atenuar a imagem persistente que fica retida pelos olhos. Vernon descreve o fenômeno de ordem psíquica phi da seguinte maneira, se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo,os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda.
O que podemos entender é que o efeito phi complementa a teoria da persistência retiniana, explicando assim a ilusão de movimento.

No video abaixo tem exemplos do uso da persistência retiniana.


Fonte: IMPACTO TECNOLÓGICO NA PERCEPÇÃO CINEMATOGRÁFICA - Raquel Timponi
http://200.136.53.130:13580/cdrom/2009/intercom/sudeste/cd/resumos/R14-0120-1.pdf


Felippe Lima e Maiara Fanti
A palestra do professor Chico Maia foi muito pertinente pois ele abordou
toda a questão de como utilizar-se das leis de incentivo do audiovisual
a fim de realizar projetos independentes.

Paula Gomes

palestra com CHICO MAIA

A palestra com Chico Maia realizada no dia 3 de setembro, foi muito instrutiva e interessante. Ele nos informou sobre como captar recursos através dos incentivos financeiros publicos, a questão dos editais. Nós pudemos ter uma idéia geral de como apresentar o projeto e trabalhar com esses recursos.

Carina Hery

Palestra sobre editais

A palestra ministrada pelo Diretor do departamento de comunicação externa da prefeitura de Bauru, Chico Maia, forneceu informações pertinentes quanto a elaboralção de um projeto com finalidade de conseguir recursos para realização de uma atividade.

A palestra tratou de pontos como as fontes de recursos para um projeto (fontes do setor público e privado); as Leis de incentivo à cultura; chamas de projetos (demanda espontÂnea e demanda induzida); etapas para elaborar um projeto; elementos básicos contidos num projeto; dentre outros assuntos.

A palestra foi bem esclarecedoura e de muito bom proveito.

Larussa de Santana Harfuch

Palestra ministrada por Chico Maia sobre a elaboração de editais

A palestra de Chico Maia foi bastante esclarecedora, ainda mais para o campo do Audiovisual. Não adianta ter uma boa idéia, é preciso saber executá-la da forma mais eficiente possível, considerando todas as possibilidades e eventuais empecilhos que possam ocorrer durante a execução do projeto.
Mais do que isso, Maia mostrou que há diversos meios de captação de recursos para os mais diversos projetos. Porém é preciso um projeto bem estruturado para a aprovação e liberação desses recursos.

Camila Medina

Elaboração de projetos e captação de recursos para desenvolvimento de projetos

A palestra ministrada pelo professor Chico Maia teve como objetivo apresentar aos alunos as políticas dos editais. O professor nos explicou todo o processo, desde a elaboração do projeto até o envio para as instituições.
A palestra foi importante para fazer chegar aos alunos tantas possibilidades de incentivo às produções culturais.

Patricia Fassa Evangelista

Palestra de Chico Maia sobre os editais, projetos e leis de incentivo à cultura nacional.

A palestra ministrada por Chico Maia teve por objetivo mostrar aos alunos a importância de projetos que visam a captação de recursos através de empresas que apóiam projetos culturais.
O mais surpreendente foi a informação recebeida de que os problemas de recursos não estão voltadas à falta de capital, mas sim, pela falta de bons projetos.
Dessa forma, Chico procurou tirar dúvidas e levantar questões sobre como um bom projeto deve er feito: Título, Equipe com currículum , Justificativa do projeto, Objetivos, Metodologia Cronograma, Avaliação, Replicabilidade e Divulgação e Apoio institucional.
Dessa forma, Chico nos proporcionou uma expansão da nossa visão perante novos projetos.


Ana Célia Berto

Comentário sobre a palestra do Chico Maia

A palestra do professor Chico Maia sobre elaboração de projetos e captação de recursos para desenvolvimento de projetos foi muito boa, e nos deu ensinamentos básicos de como elaborar um projeto, como participar de editais e o funcionamento das leis Rounet, do audiovisual e de estímulos a cultura.
Ele nos explicou como funciona a demanda espontânea e a induzida, passou as etapas básicas de um projeto, e algo que ele deixou bem claro foi que verba existe o que falta é bom projetos. E para o professor Chico Maia as três características básicas que uma pessoa tem que ter para montar seu projeto é estratégia, informação e planejamento.

Maiara Fanti

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

minicurso ministrado por Chico Maia

O minicurso ministrado por Chico Maia tratou da elaboração de projetos e a captação de recursos para o desenvolvimento de projetos.
Ele explica o que é necessário para a elaboração de um projeto, como apresentá-lo e as maneiras de se obter recurso para o tal.
Um projeto deve ter criatividade, planejamento minucioso, comprometimento e uma boa apresentação por um líder competente. E ele deve responder a todas as perguntas de como será realizado.
As fontes de recurso podem ser oriundas de empresas (privadas) ou publicas (empresas estatais). Governos, organizações religiosas, tanto nacionais quanto internacionais. Outras fontes são as leis de incentivo à cultura (lei do audiovisual por exemplo) e editais (processos de seleção pública com regras e normas para a utilização de recursos no financiamento de projetos)

Chico Maia expõe e prova a afirmação do inicio da apresentação “Existem Fontes de recursos o que faltam são bons projetos”.

Bárbara Jacinto

Chico Maia - projetos, leis de incentivo à cultura, editais.

A palestra ministrada por Chico Maia falou sobre a elaboração de projetos e a captação de recursos para o desenvolvimento de projetos. Nela pode-se perceber que há bastante recurso disponível para quem se interessa em fazer um projeto, porém faltam projetos bons. As fontes de recurso são tanto nacionais (setor público e privado) quando internacionais (organismos multilaterais, governo, religioso/político). As leis de incentivo à cultura: Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Lei Municipal de Incentivo à Cultura, também são uma fonte de recurso. Os editais, outra fonte de recursos, são processos de seleção pública com regras para o repasse de recursos de um financiador para uma determinada área como, por exemplo: teatro, artes, meio ambiente, cinema.
A criação de um projeto demanda tempo, paciência e muito planejamento. É preciso capacidade técnica, ter papel de liderança, criatividade e comprometimento para conseguir transformar ideias em ações. Para um projeto ser considerado bom e ser aprovado é necessário seguir todas as etapas de elaboração de um projeto: definir o que se quer fazer, traçar um plano de trabalho, mostrar como será o andamento do projeto, elaborar um orçamento.

Gabriela Furlan

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dancer in the dark - Lars Von Trier

http://www.youtube.com/watch?v=b5PQYsbHlYU

O filme é sobre Selma (Björk),uma emigrante checa nos EUA que está perdendo gradualmente a visão.O som é totalmente incorporado na narrativa do filme, na medida em que os efeitos sonoros e a fala da personagem desenvolvem a trilha sonora (música) do filme durante sequências inteiras. No caso, temos a sequência que precede o final do filme. Angustiante.

Aline Santos

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O video mostra que a sonorizaçao não é apenas uma trilha sonora, é um dos elementos fundamentais num filme, novela, um programa,etc.
O som tambem é utilizado para criar um ambiente de terror , romantico , entre varios outros.Ou seja o som complementa a imagem de forma que as vezes não é necessario mostra a imagem apenas o som para que o telespetador cria a imagem.
Apesar da sonorizaçao ser muito importante sao poucos os que se dedicam a ela , na minha opinao talvez seja porque para muitos a imagem vale mais que mil palavras(som).Mas quando a sonorizaçao é bem feita ela traz uma nova vida e valoriza qualquer produçao seja no cinema quanto na televisao, alida a imagem.Exemplo disso é o filme psicose de Alfred Hitchcok e priciplamente cena do banheiro que sem a os efeitos sonoros e a trilha sonora na teria a mesma emoçao e clima.
Yasmine Cunha
Comentário sobre o programa “Oficina de vídeo”

O documentário tratou basicamente sobre o som como elemento nas produções audiovisuais. O principal o aspecto abordado foi a sua importância enquanto signo. Em determinado momento um dos estudiosos entrevistados chega a dizer que “a linguagem sonora é independente das outras linguagens”. Ainda que tenha considerado essa observação um tanto quanto exagerada, já que acredito que a linguagem do som é complementar à da imagem no “audiovisual”, é indiscutível que o som tem grande importância na transmissão da mensagem ao receptor. Por meio dele, é possível enfatizar as intenções de um autor e direcionar o olhar do receptor. Além disso, pode até reduzir os custos de uma produção, como nos casos das cenas “fora de quadro”. Tudo isso ocorre porque, de acordo com um dos estudiosos entrevistados “o som capta e o cérebro interpreta”. Assim, apenas o som pode sugerir ao espectador determinado acontecimento, mesmo que ele não tenha sido gravado ou filmado.Isso só confirma que o som funcionado como um código que transmite ao receptor um todo de significado para o receptor.

(por Graziela Sayuri Araújo Kazaoka)

Oficina de Vídeo

O programa da TV Senac refere-se à importância do som no interior de uma obra audiovisual, ressaltando a função do som de fornecer à imagem os tons dramáticos necessários, de acordo com a intenção do discurso daquele responsável pela concepção da obra. Também retrata, a importância do som por sua excelência, isto é, o som como linguagem independente. O profissional que lida com os procedimentos de sonorização deve apresentar um repertório no que diz respeito aos gêneros radiofônicos e aos gêneros musicais como um todo, também deverá estar apto a interagir com os equipamentos de captação, mixagem, etc., cada vez mais refinados pelo avanço tecnológico. Interessante a questão levantada através de um dos depoimentos no qual o profissional destaca o termo "ouver". Numa sociedade condicionada e saturada pela imagem, é difícil parar para pensar nos processos de sonorização, refletir sobre o papel do som no cotidiano, bem como dissociar os dois componentes (imagem e som), assim como é raro o interesse, no âmbito de um curso de graduação em audiovisual, a atuação posterior no mercado de trabalho como profissional de som.

Lucas Mendes Martini

Programa Oficina de Vídeo

O programa é de cunho educativo e tem como intuito mostrar os aspectos técnicos e profissionais por trás da sonoplastia. Através de depoimentos de profissionais do ramo, são mostrados os prós e contras de se trabalhar com sonoplastia, o mercado de trabalho (citado de forma pejorativa quanto à formação profissional), a evolução dos aparelhos utilizados tanto para a edição quanto para a captura dos sons, algumas técnicas, alguns nomes de grandes sonoplastas, e principalmente, a importância do som em qualquer produção audiovisual (mesmo que em alguns casos seja a própria ausência do som). O som pode ser considerado a “alma” do produto final, sendo de extrema importância a competência e bom senso do profissional responsável por ele.

Ana Carolina Souza.

Um som vale mais que mil imagens

O programa oficina de video, me chamou a atenção a proposta conceituais de over. Eu acho que no anterior actividade se dificultó a minha escolha do film, pelo fato de que é muito difícil separar o ato de ouvir do que o visto. Eu também acredito que em este curso será crucial lembrar que um som pode ser mais forte do que uma imagem, pues o que o ouvido capta o cérebro interpreta.

Se entendio mi portunhol? Espero que si.
Bárbara Campos Pérez

Video sobre sonorização

Assim como o processo de captura de imagem, o processo de sonorização envolve diversos profissionais, uma vez que a manipulação de som necessita de determinados processos técnicos, mas sobre tudo da percepção, do sentido.
A inserção de som auxilia na criação de sentido em uma determinada imagem, completando-o e até mesmo expandindo possibilidades como por exemplo, a inserção de música, que sem dúvida ao se juntar com uma imagem consolida a fusão de duas artes. Nesse sentido, podemos pensar que o processo de musicalização que está inserido no processo de sonorização constitui uma arte que necessita de uma compreensão do campo musical, por isso com foi dito no video, um bom sonorizador deve entender o minimo de musica.
Num ambito geral, o sonorizador necessitade de um treinamento de percepção, que se completa com o aprendizado da técnica.

Marcelo Sgrilli (MAED)

Programa "Oficina de Vídeo"

O programa “Oficina de Vídeo” mostrou a função do som no audiovisual, explicando como ele complementa o vídeo e é fundamental para a compreensão da obra. Profissionais da área deram seus depoimentos sobre técnicas para a sonorização de vídeos, o mercado de trabalho e a tecnologia utilizada. Também foi discutida a relação “ver e ouvir”, um ponto muito importante no estudo do som. Para nós, essas ações estão muito ligadas, e no audiovisual não poderia ser diferente. De uma forma clara, foi mostrada a importância da manipulação do som, ou seja, como é necessário criar também com o áudio.

Carolina Simonassi

Programa Oficina de Vídeo

O vídeo apresenta, de forma rápida, algumas caracteristicas da área de sonorização no audiovisual. Destacando a importância de uma trilha sonora de qualidade, já que o audio é parte essencial da narrativa, e por tanto está nele, também, o significado de cada obra audiovisual. Profissionais deramdepoimentos a respeito de dificuldades na área, como por exemplo a escassez de cursos de especialização em sonorização.
Um dos tópicos mais interessates foi a relação entre "ver" e "ouvir" (o "ouver", como foi dito), mostrando que as duas ações estão extremamente interligadas.

Marina P. Miranda

Programa Oficina de Vídeo

O vídeo comenta o mercado de trabalho dos profissionais do som, o perfil desses profissionais e o processo de formação que ocorre informalmente (adquirindo conhecimento com alguém já experiente na área). O vídeo também destaca a grande importância da trilha sonora no resultado final dos produtos audiovisuais. É indiscutível, então, a relevância desses profissionais num processo de criação, no qual são pensados todos os efeitos sonoros e não somente a parte musical.

Gabriela Furlan

Oficina de Vídeo

O vídeo reforça a idéia da importância do som dentro de uma imagem. O som caracteriza e ambientaliza a cena. No entanto, a profissão de técnico de som (e derivados) ainda não atrai tanto quanto as que envolvem a imagem. O vídeo mostra as oportunidades no mercado de trabalho, as técnicas mais modernas para trabalhar o áudio e defende que mesmo sozinho o som tem uma linguagem própria.

Isabela Castilho
O programa foi interessante para relembrar a importância do som no audiovisual e conhecer melhor o mundo profissional dessa área do audiovisual. O som pode trabalhar tanto para dar uma sensação maior de realidade a imagem, dar o contexto - os sons dos carros, para indicar uma rua agitada - como intensificar emoções. Essa amplitude de sentidos é muito rica e importante para construir uma obra audiovisual. A parte técnica e lado profissional mostradas por alguns profissionais da área, mostra que apesar de uma área menos "nobre" do audiovisual é complexa e cheio de riquezas.


Alexandre Cuboiama