A persistência retiniana e o efeito phi são duas teorias diferentes que tentam explicar a ilusão de movimento. Por serem teorias concorrentes não há um consenso sobre qual das duas explicaria melhor esse fenômeno.
De acordo com Joseph PLATEAU, um matemático e fsiologista belga, nossa retina tem uma particularidade: ela retém a luz que capta através do globo ocular por uma fração de segundo (aproximadamente 1/10 de segundo), antes de receber o próximo sinal luminoso emitido pelo ambiente ao nosso redor. Então a imagem que captamos - acima dessa velocidade - não se apaga antes que a próxima chegue.
O "efeito Phi", segundo psicólogos e neurologistas atuais, é o que causaria a nossa percepção da sucessão destas imagens como um movimento. O nosso cérebro automaticamente interpretaria as mudanças de forma ou posição, em duas ou mais
imagens rapidamente alternadas, como sinais de movimento, devido à forma como os campos receptores das células da retina e das várias áreas do nosso córtex visual integram a informação visual para detectar movimentos e determinar sua direção.
Dessa forma a ilusão de movimento acontece a partir de imagens FIXAS. De alguma forma, as imagens precisam ser estabilizadas na frente de nossos olhos
por um tempo mínimo sufciente para que as registremos. E,também, estas imagens têm que estar fxas de forma coerente, em algum tipo de REGISTRO que dê uma referência fxa e constante para a ilusão de movimento. Sem isso, a animação não acontece ou sua qualidade é prejudicada.
Apesar dessas teorias serem concorrentes, acredita-se que elas podem muito bem futuramente serem complementares.
abaixo um vídeo sobre a persistência retiniana:
fonte:http://www.muan.org.br/download/cartilha-anima-escola.pdf
por: Aline Santos e Gabriela Furlan
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário