A persistência retiniana é a propriedade do nervo ótico humano de reter, durante alguns segundos, as imagens dos objetos, o que permitiria uma ilusão da continuidade das imagens(na verdade descontínuas e imóveis), quando projetadas. Impulsos elétricos são enviados ao cérebro e este interpreta como imagem. Segundo o cineasta Filipe Salles, após o cérebro receber os impulsos, a retina continua mandando informações por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.
Entretanto para Jacques Aumont a percepção do filme, na verdade, é possível devido ao efeito-phi e ao mascaramento visual que nos libera da persistência retiniana. Se não houvesse esse fenômeno, para Aumont, a persistência produziria uma confusão de imagens remanescentes. O efeito-phi é um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro que permite atenuar a imagem persistente que fica retida pelos olhos. Vernon descreve o fenômeno de ordem psíquica phi da seguinte maneira, se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo,os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda.
O que podemos entender é que o efeito phi complementa a teoria da persistência retiniana, explicando assim a ilusão de movimento.
No video abaixo tem exemplos do uso da persistência retiniana.
Fonte: IMPACTO TECNOLÓGICO NA PERCEPÇÃO CINEMATOGRÁFICA - Raquel Timponi
http://200.136.53.130:13580/cdrom/2009/intercom/sudeste/cd/resumos/R14-0120-1.pdf
Felippe Lima e Maiara Fanti
O que podemos entender é que o efeito phi complementa a teoria da persistência retiniana, explicando assim a ilusão de movimento.
No video abaixo tem exemplos do uso da persistência retiniana.
Fonte: IMPACTO TECNOLÓGICO NA PERCEPÇÃO CINEMATOGRÁFICA - Raquel Timponi
http://200.136.53.130:13580/cdrom/2009/intercom/sudeste/cd/resumos/R14-0120-1.pdf
Felippe Lima e Maiara Fanti
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