quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Persistência Retiniana e o fenômeno Phi

O fenômeno da persistência retiniana dá-se a partir da capacidade que a retina possui de reter a imagem de um objeto por cerca de 1/20 a 1/5 segundos após seu desaparecimento do campo de visão, é a fração de segundo que a imagem permanece na retina. É conhecido desde o Egito Antigo e foi estudado principalmente por Isaac Newton e o Cavaleiro D´arcy, mas só foi satisfatoriamente definido por Peter Mark Roget em 1824.

O grande problema é que tal fenômeno representa um obstáculo para a formação das imagens animadas, pois tende a sobrepô-las na retina, misturando-se entre si. O cinema livra-se de tal problema pela existência de um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro, o que atenua a imagem retida.

Já sobre a síntese do movimento, um fenômeno psíquico analisado por Max Wertheimer e Hugo Munsterberg entre 1912 e 1916, chamado também de fenômeno Phi, trata-se de uma ponte mental entre as figuras expostas aos olhos permitindo ver uma série de imagens estáticas como um movimento contínuo. Portando, se duas imagens são expostas aos olhos em posições diferentes em pequenos intervalos de tempo, o observador julga que se trata de apenas uma imagem que se move de uma posição para outra.


Referencia: Centro de Referência Audiovisual - UFMG

http://eba.ufmg.br/panorama/genesis/genese01.html


Carlos Amorim e Marcelo Sgrilli

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