quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"Era uma vez no Oeste"

É possível observar que grande parte da sonorização de "Era uma vez no Oeste" foi feita em pós-produção.
Dessa forma, obteve-se uma riqueza de detalhes acústicos, pensados nos mínimos detalhes, de modo a parecer real o que não poderia ser captado com tanta clareza tanto pelo esquipamento, quanto pelo ouvido humano.
Observa-se, portanto, que as inserções sonoras foram minuciosamente estudadas e encaixadas dentro da narrativa e de suas imagens.
Logo no ínicio da trama, é possível identificar o ambiente através de alguns sons como: o ranger da madeira, o som do velho moinho, até mesmo a presença de um passarinho (o que chama a atenção, por conta da idéia ausência de civilização, transmitida pela também ausência de som ambiente).
Algo que chama a atenção é o giro presente na narrativa quando o trem chega à estação, anteriormente amarrada à monotonia e rotina do local. Nesse momento o som do moinho se encerra, dando espaço ao som da gaita de quem chega, e dos tiros que virão a seguir. Isso é um exemplo de como a sonorização se amarra à trama, ajudando na transmissão da informação passada ao público.


Ana Carolina Souza, Ana Célia e Marina Porto.

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